VISTO,LIDO E OUVIDO

Publicado em Íntegra

circecunha@gmail.com; arigcunha@ig.com.br     

Interina: Circe Cunha     
Colaboração Mamfil    

Mãos à obra
 
Dados oficiais devem ser vistos com forte lupa, principalmente quando cuidam de apresentar índices e outros indicadores que favorecem e inflam a atuação de determinados governos. O Distrito Federal, com uma população de 2,5 milhões de habitantes é, dentre todas as unidades da Federação, aquele que possui a maior renda nominal domiciliar do país, com quase o dobro do valor da renda média do brasileiro. Segundo dados do IBGE, a renda média dos brasilienses é de R$ 2.055, enquanto dos brasileiros gira em torno de R$ 1.052.
Com uma posição relativa dessa renda, muito acima do restante do país, as diferenças entre ricos e pobres dentro da própria  capital  tornam-se mais visíveis e dramáticas do que nas demais regiões do país.  Estudo elaborado pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) referente ao índice de pobreza no DF aponta que existem atualmente na Capital Federal 5.862 famílias vivendo em situação crítica de pobreza. A análise, feita com base no chamado Cadastro Único do DF, mostrou que de acordo com as condições de habitação, acesso ao ensino médio e fundamental, existência de dependência infantil na família, vulnerabilidade financeira e outras 16 variáveis socioeconômicas, existem níveis críticos de pobreza dessa parcela da população, que precisam ser resolvidos o quanto antes. O estudo adverte que, devido ao caráter inter-relacionado da pobreza, é preciso esforços articulados e urgentes, de planejamento de diferentes pastas governamentais na busca da redução da pobreza no DF. 
De posse desses dados, o atual governador e sua equipe tem pela frente o amplo e duro desafio na redução da pobreza na Capital do país, sobretudo agora em que a crise econômica ameaça o emprego e a renda da maioria das famílias  brasileiras. Com dados dessa magnitude apresentados agora pela Codeplan , as ações do novo governo local ,  tem um marco de saída que serão confrontados mais tarde e que irão dizer, ao certo, se medidas adequadas foram adotadas no tempo correto.
 
A frase que não foi pronunciada:
“Quero ver alguém conseguir delimitar o fio entre a verdade e mentira nos discursos.”
Ulisses Guimarães, de onde está
 

Débitos
Agora é a vez de enquadrar as empresas devedoras. A Secretaria da Fazenda do DF, com base no cruzamento de dados começa a distribuir as notificações aos empresários devedores ao fisco distrital.
 
Transporta
Com a troca das empresas de transporte que servem a capital foi necessário ampliar o percurso para buscar passageiros. As reclamações são constantes e ainda faltam ônibus em muitos locais e horários.
 

Outros tempos
Por falar em transporte, quando foi que isso mudou? Em Brasília a educação, saúde e transporte eram usados por todos, de todas as classes sociais. E funcionavam a contento.
 
Inesquecível
 
Dra. Tereza Mariz articulou uma apresentação do Coral do Senado no Grupo Escolar Berilo Wanderley, em Natal, entre outros eventos. Adolescentes conheceram com uma atividade de 50 minutos, breve pincelada em várias notas sobre a construção de uma música cantada. Sob a regência de Glicínia Mendes, foram conduzidos ao comando da interpretação ao cantar. O sucesso foi estrondoso. Os jovens que interagiram o tempo todo com o coral. Tinham fome de arte.
 
Números
Depois de enfrentar a redução da carga horária do corpo de funcionários dos hospitais públicos aparece a notícia de que o TCDF constatou que o gasto com pessoal no GDF circulou os 48%. Assim fica difícil governar.
É real
Parece outro país. Reinando por anos no mais completo corporativismo os taxistas vão precisar se acostumar com a UBER. Não há como comparar a presteza, agilidade, educação, conservação dos veículos, seriedade no trato com o passageiro, pagamento prévio sem manuseio de notas. Além disso, há como compartilhar a viagem por gps com alguém da família que acompanha o percurso. Se a democracia é para o povo, com o povo e pelo povo,   Uber vence.
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