VISTO, LIDO E OUVIDO

Publicado em Íntegra

circecunha@gmail.com; arigcunha@ig.com.br

  CEB desmata   Crime contra a natureza, contra a população e contra a cidade. É esse o resultado que a atuação destrambelhada da Companhia de  Eletricidade de Brasília CEB, deixou ao longo das principais ruas da Capital, depois da “poda”  ,sem critérios, sob a fiação elétrica.  O correto  para uma cidade moderna e planejada, tombada como Patrimônio da Humanidade, seria a  instalação da fiação por cabos subterrâneos , mais modernos e protegidos contra intempéries e outros acidentes . O que se viu, novamente, foi o improviso e o desrespeito com uma das principais características da cidade: sua escala bucólica , formada por gramados canteiros e áreas arborizadas. Uma simples visita aos locais onde a intervenção da CEB se deu, já dá para entender o estrago. A poda sem critérios técnicos, simplesmente inviabilizam o correto crescimento das árvores, transformadas em aleijões verdes. O projeto paisagístico de uma cidade é, nos países desenvolvidos, tratado com a mesma atenção que se dá à outros aspectos da cidade. Quando uma árvore de grande porte sofre uma intervenção de poda desastrada, perde seu correto equilíbrio , fazendo com que a planta se incline para o lado mais adensado de galhos, ameaçando sua sustentação e colocando em perigo os pedestres. Não bastasse essa devastação do verde, os pesados caminhões que prestam este tipo de “ serviços” a CEB estacionam sobre calçadas feitas para de pedestres e pela ciclovias, quebrando e danificando o piso cimentado. Na saída do caminhão, o rastro deixado pelos cacos de calçadas. Para os contribuintes ficam os estragos pela imperícia,  falta de planejamento e a paisagem violada. Sem esquecer, é claro, da conta mais cara.   A frase que nao foi pronunciada: “ Tem gente que vive mais cortando os impulsos.  “ Dona Dita pensando na receita contra a corrupção   Debate   Lucia Bastos, professora da UERJ organizou a coleção Guerra literária – panfletos políticos da independência. Se hoje os ataques politicos são travados pelas redes sociais, no século XIX a forma mais moderna adotada eram os panfletos. Irado contra a independência do Brasil, o tenente da Armada Nacional espalhou a opinião por escrito ao inimigo: “Um gárrulo mesquinho, um declamador insolente, um verme obscuro”. Nesse mês a Revista de História da Biblioteca Nacional entrevista a professora Lucia Bastos sobre esse trabalho.   Vale à pena   Por falar em biblioteca, efusivos elogios do senador Vicentinho à diretora Helena Helena Celeste Vieira e aos abnegados servidores da Biblioteca do Senado que guardam a história do país com um acervo que ultrapassa os 200 mil livros. Até o dia 10 desse mês a Biblioteca Acadêmico Luiz Vianna Filho exibe revistas raras como o jornal ilustrado Dom Quixote.   Certidão   Tanto o pai quanto a mãe já podem registrar o filho recém-nascido. A nova lei já foi publicada no Diário Oficial da União. Para o caso da mãe registrar as regras para que conste o nome do pai no documento são as mesmas: ser casada, reconhecimento pelo próprio pai ou depois do procedimento de averiguação  de paternidade aberto pela mãe .   CMO Pela primeira vez uma mulher foi eleita por aclamação para presidir  a Comissão Mista de Orçamento do Senado. A senadora Rose de Freitas vai assumir o colegiado que é composto por 31 deputados e 10 senadores que analisam os projetos orçamentários enviados ao Congresso Nacional. A presidente da CMO já avisou que cumprirá rigorosamente os prazos.     HSBC&Banestado   Noticias do passado podem ser um bom exercício para acompanhar o progresso do país. Depois de ler sobre o acordo com o Ministério Público Federal para compartilhar os documentos sobre as contas de brasileiros na filial suíça do HSBC veio à mente o resultado da CPI do Banestado. Vamos ver se haverá diferença. O senador Randolfe Rodrigues está pronto para dar ouvidos apenas à fontes fidedignas.   41% Sobre a Lei Maria da Penha, o senador José Medeiros disse que a sociedade tem se comportado como aquele marido que diz que ama e no outro dia maltrata a esposa. Das quase 44 mil mulheres assassinadas no país, entre 2000 e 2010, 41% foram mortas em suas próprias casas, na maioria por seus companheiros ou ex-companheiros.

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