VISTO, LIDO E OUVIDO

Publicado em Íntegra

circecunha@gmail.com ; arigcunha@ig.com.br

Maldita herança Quando usou a expressão “herança maldita” para se referir ao conjunto de políticas públicas, corretamente  legadas pelo  governo FHC ao país,  a dupla Lula/Dirceu pretendeu criar uma falsa polêmica que tinha como estratégia desconstruir o governo anterior. Ao mesmo tempo lançavam uma cortina de fumaça em torno de um projeto próprio de governo que, na verdade,  não possuíam.  A ideia, gestada nos laboratórios de marketing e propaganda do partido ( o único a funcionar à pleno vapor desde o primeiro dia), era dissuadir a opinião pública não só com relação ao  Plano Real, mas sobretudo,  com relação às conquistas trazidas pela Constituição de 88, consideradas demasiadamente liberais. A intenção deliberada, era abrir caminho gradativo para a substituição da Carta Magna pelo ideário contido no estatuto do partido. Nestes últimos doze anos não foi outra a tônica:  desconstruir a oposição por meio de um sistemático e contínuo processo de calúnias, enquanto era aplanado o terreno para mudanças tipo controle da mídia e outros planos exóticos recomendados pela cartilha bolivarianista .  A receita funcionou enquanto duraram os efeitos do plano Real e enquanto o mundo apresentava índices de crescimento positivos. Com a mudança dos ventos, e o tempo no poder, a realidade subiu à tona e mostrou um país que se esfarelava diante de todos.  O Brasil exangue que surgiu diante da população, precisou ser sacudido por movimentos aparecidos nas ruas. Assustado, o governo apresentou  uma mise- en-scène  de reformas para acalmar a turba. Ruas esvaziadas, reformas engavetadas. O fato hoje é que o governo federal conseguiu a proeza fantástica de deixar para si mesmo uma herança que pode ser classificada, sem exageros , como realmente maldita. Para ficar apenas num caso local e de fácil compreensão, a população do DF assiste, todo o dia a polêmica sobre o que fazer com o gigantesco estádio Mané Garrincha. Erguido à preço de bilhões na gestão petista do governo Agnelo , para atender a megalomania de Lula e da FIFA ,a monstruosidade em concreto, servirá, agora, para abrigar algumas secretarias do GDF, mesmo sabendo que perto dali jaz outro  elefante branco erguido na mesma gestão e que abrigará também a administração local. Herança maldita é isso: você olha, não entende para que serve, mas sabe que aquilo vai dar um grande prejuízo para quem traz no rosto o suor do trabalho.

A frase que foi pronunciada:   “ Muitos homens que nasceram livres preferem se acorrentar por todos os lados. “ Rousseau

Release   A redemocratização do Brasil, que completa 30 anos em 2015, é o tema principal da Revista de História da Biblioteca Nacional de março. A publicação debate os reflexos da transição que foi chamada à época de “lenta, gradual e segura” mas que  trouxe segredos obscuros.

Novidade ä vista Projeto do diplomata Miguel Torres para 2016. Ele está trabalhando no livro em linguagem simples e acessível para mostrar ä população brasileira as “Danças Diplomáticas: a contradança do Anão” . O material promete ser novidade já que sob o aspecto tratado nunca se abordou os últimos 40 os últimos anos da política externa brasileira.

Nua e crua Detalhe aguardado pelos leitores de Torres é a sua impressão sobre  a atuação diplomática do Itamaraty, e  a lenta e progressiva deterioração institucional ao longo do período histórico do Brasil: De Ernesto Geisel à Dilma.

Yes nós temos O livro é focado principalmente quatro pontos das relações internacionais do Brasil: Cuba, África, Europa e “South America”. Assim mesmo, “South America”, e não América do Sul, isto porque fala sobre a visão, sobretudo norte-americana e também europeia do Brasil, visto simplificadamente como a maior aldeia do que seria uma região atrasada e exótica sul-americana.

Em tempo Miguel Torres é um profissional conhecido por não ser subserviente nem bajulador. Essa é a parte apimentada da obra.  Futuro   Tasso Jereissati, Eunício Oliveira, o presidente da Câmara Eduardo Cunha e outros parlamentares sentados à mesma mesa para discutir o  recuo da Petrobras nas refinarias do Ceará, Maranhão e Rio de Janeiro, além de fiscalização às ações do Governo Estadual.

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