VISTO, LIDO E OUVIDO

Publicado em Íntegra
circecunha@gmail.com; arigcunha@ig.com.br 

A Hidra se move
Com a aproximação dos trabalhos finais de investigação do caso Petrolão, cresce a ansiedade dos políticos com a revelação da lista com os envolvidos no esquema bilionário. A expectativa não é com relação à reputação ou a dignidade humana que reveste o nome do indivíduo, mas tão somente pelas repercussões negativas que tal envolvimento traria aos seus interesses materiais imediatos, dinheiro ou poder. A desconstrução de reputações, vedando o acesso às benesses do cargo, tem poder muito maior sobre estes indivíduos do que outra difamação qualquer, inclusive sobre a honra. É pensando nisto que vem sendo urdido, de forma silenciosa,  uma ampla manobra envolvendo não só Ministério da Justiça na figura de seu representante, mas o Tribunal de Contas da União e figurões da República, como é o caso do próprio ex-presidente Lula, para mudar os rumos da investigação Lava-jato. Mais uma vez a imprensa sai à frente. As notícias são sobre a intenção  de modelar um acordo generalizado que atenue as penalidades para todo mundo. Aproveitando como sempre,  as festividades do carnaval , quando a alienação geral toma conta da população, as autoridades do Estado trataram logo de buscar remendos para tapar o espraiamento das denúncias. Principalmente quando as suspeitas ameaçam adentrar o Palácio do Planalto, levando de roldão a atual e o ex-presidente. O ex-ministro  Joaquim Barbosa, que desde sua saída do STF já vinha chamando  a atenção para a formação silenciosa de um consenso de ocasião para escamotear escândalos, se mostrou indignado em seu site, cobrando, inclusive, a demissão do Ministro da Justiça. O agigantamento da crise passou a requerer  manobras de todo o tipo, inclusive com a utilização espúria de órgãos da própria República que antes deveriam se posicionar em defesa do cidadão e não de eventuais ocupantes dos poderes. À omissão dos órgãos de fiscalização do Estado vem se somar à utilização de outras instâncias públicas para esconder os pecados da classe dirigente deste país. A continuar com essa sucessão de escândalos, vai chegar o momento em que , para melhor racionalização das muitas CPIs, se buscará apenas a  instalação da CPI dos governos petistas.

A frase que não foi pronunciada:
“Na despedida que não deixará saudades o oi foi perda de tempo e de dinheiro.”
Manifestante que marcará presença no dia 15 de março no Congresso
Blitz
Literalmente o Detran não está deixando barato. E, dois dias mais de 150 pessoas dirigiam com vestígios de álcool foram paradas e multadas. Cinco foram detidas.
Agefiz
Se existe um órgão do governo que precisa trabalhar em 3 turnos, esse é a Agefiz. Já que a madrugada e feriados são o tempo predileto dos gatunos. 
Invasão
No trevo  da DF005 que leva ao Paranoá a invasão aumenta. Já cercada, a área verde receberá mais casas. Uma ação rápida evitará transtornos.

Teatro 1
Atenção pessoal de teatro de Brasília. “hibridismo das manifestações performativas contemporâneas” e ainda “promove o aumento da disponibilidade psicofísica, das capacidades de cognição e a redução dos intervalos entre estímulo e resposta do atuante.” “…decepadas em nove pontos de vista: velocidade, duração, repetição, respostas cinestésicas, forma, arquitetura, topografia, distância e comportamento gestual.”
Teatro 2
Entendeu a nota anterior? Trata- se da  Oficina de Viewpoints Techinique pelo projeto BR-040 Práticas de Proximidade. De de 25 a 28 de fevereiro, o ator e pesquisador de arte Patrick Sampaio é o autor do release. Tradução e mais detalhes com Marcos Linhares no cel. 8405-8290
Gestão
Laísa Freire, com o sangue do pernambucano Marcos Freire correndo nas veias,  sempre pauta assuntos interessantes para a politica. O mais recente trata do lixo em Brasília. Fundamentada em pesquisas de universidades internacionais Laísa mostra a necessidade de uma revolução no paradigma do lixo. Para elevar a auto estima do cidadão é necessária uma mega campanha de Educação, orientação, fiscalização e de punição. Uma cidade limpa pode servir de musa para a boa política.
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