VISTO, LIDO E OUVIDO

Publicado em Íntegra

    circecunha@gmail.com; arigcunha@ig.com.br   

Interina: Circe Cunha   
Colaboração Mamfil     

Estamos humanos desumanizados  “Meus filhos escorregaram-me das mãos.” Com esse depoimento  pungente,  Abdullah, pai de Aylan de três anos e Galip de cinco, desabafou para a multidão de repórteres que se aglomeravam à porta do hospital na Turquia, onde jazia também o corpo  de sua mulher Rihan de 35 anos.Destroçada, a família Kurdi ousou cruzar o “grande cemitério” em que se transfomou na atualidade o Mar Mediterrâneo , para fugir  dos escombros de uma Síria ,mergulhada numa guerra civil insana e sem fim.A foto de Nilüfer Demi,  fotógrafa  da agência Dogan, mostrando o corpo frágil e inerte do pequeno Aylan, com a rosto parcialmente afundado na areia da praia, diz muito de um flagelo intercontinental que o mundo insiste em não enxergar, particularmente o continente europeu, para onde acorrem essa multidão de desesperados.Trata-se, como já foi observado, do maior flagelo humano desde a segunda grande guerra. A Europa, recém saída de uma crise de identidade, que quase lhe custou o futuro da união, com exceção de alguns países como a Itália, ainda não foi capaz de dar uma resposta à altura dessa tragédia humana.Na formulação longa e metódica que resultou no plano de unificação dos países europeus,  ficaram  de fora as estratégias para enfrentar possíveis situações como as que ocorrem agora.Diante da chegada de grandes massas humanas ao território europeu, o bloco não conseguiu esconder seu despreparo e, pior, mostrou pela face de algumas de suas liderança e de movimentos fascistas nas ruas, sua  xenofobia histórica e seu preconceito contra os povos além fronteiras.Foi preciso a morte de um anjo, parecido com os filhos de qualquer um, para que parte os europeus e o mundo se dessem conta de que esses migrantes são exatamente como nós, em busca de dias melhores. Riem e se emocionam como nós. Sonham e choram como nós. Só, Abdullah voltou a Kobani, sua terra natal, para enterrar sua família, morta numa guerra que é travada agora bem longe das ruínas, que em vão, tentaram escapar. 

A frase que não foi pronunciada:“Roberto Jefferson, o homem que abriu as cortinas dos bastidores do teatro político brasileiro.”No livro imaginário “Era uma vez”

Adultos e criançasNeste sábado e domingo o Teatro Garagem do Sesc na 913 Sul receberá a Cia Jorge Crespo de Teatro de Bonecos com o espetáculo   “Tem Gente que Acredita”.Destaque para o boneco “Zé Canhoto” além de trechos da obra de Graciliano Ramos. Em duas sessões às 16h e 18h, com ingressos a preços populares R$ 20,00 e R$ 10,00 e censura Livre.

E maisAntes dos espetáculos do fim-de-semana, o bonequeiro e pedagogo Jorge Crespo vai oferecer gratuitamente, oficinas  de manipulação de bonecos, das 13h30 às 16h. Crespo se dedica à prática da confecção e animação de objetos de espuma há mais de vinte anos, no teatro, na TV, no cinema, em shows musicais e eventos de Arte-Educação. Ele desenvolveu seu trabalho na TV em programas como Canta Conto com Bia Bedran e dirigiu vários shows musicais de artistas como Clementina de Jesus e Lenine.

FuturoUBER é um sistema mundial. Não há como espernear contra.

RouboKevin Halpern afirma que Travis Kalanick, CEO da UBER, roubou dele a ideia de criar um serviço de ‘caronas’ com motoristas particulares. A questão da briga é só financeira. Porque quem cria uma ideia cria infinitas!

JustiçaSenadores estão unidos com diferentes propostas que impedirão o contingenciamento do Fundo Nacional Penitenciário. Com as condições atuais das penitenciárias brasileiras chega a ser hilária a proposta de celas especiais para devedor de alimentos. Se o Estado tem que preservar a vida de todos os presos, não haveria necessidade de privilégios.

ProtestoAnamatra, Ajufe e AMB elevaram a voz contra a PEC dos cartórios que autoriza a outorga de titularidade da atividade notarial e de registro sem concurso público. O documento foi assinado pelo Presidente da AMB, João Ricardo dos Santos Costa, Germano Silveira Siqueira Presidente da Anamatra  e Antônio César Bochenek presidente da Ajufe.

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