VISTO, LIDO E OUVIDO

Publicado em Íntegra

circecunha@gmail.com; arigcunha@ig.com.br     

Interina: Circe Cunha     
Colaboração Mamfil    

Dá para acreditar agora?
 
Com o aparelhamento dos órgãos públicos, responsáveis pela fiscalização da boa aplicação do dinheiro dos contribuintes, com o sistema atual de indicação dos ministros da mais alta corte e com um sistema eleitoral no qual as empresas financiam diretamente seus representantes, ninguém duvida mais de que o Estado está dominado por um misto de caciques políticos e empresários astutos.
  Nossa crise tem sua origem justamente nessa montagem peculiar do Estado. A boa nova é uma lufada de ar fresco começa a soprar a partir de Curitiba, com o enquadramento de alguns figurões desse  clube exclusivista e que até a pouco tempo se considerava acima do alcance da justiça.
Até quando isso irá durar, ninguém sabe. A verdade é que na confecção desse modelo de Estado, o cidadão  é penas um detalhe, lembrado em época de eleição  para dar um caráter institucional ao grande esquema que se perpetua. Não é por outra razão que os ditos representantes da população se recusam a deflagrar uma verdadeira reforma política. Não é por outra razão que os empresários orientam seus eleitos a não prosseguir com reformas fiscais e tributárias. Afinal é preciso manter o fluxo contínuo de recursos vindos a partir dos contribuintes. Não é por outra razão que o sistema de fiscalização da Receita trabalha nos moldes de países de primeiro mundo.
Quem financia um Estado com esse tipo de estrutura são , obviamente, todos aqueles que devem ser deixados o mais distante possível da realidade da máquina. Ao cidadão comum, como se ao menos pudesse ser assim chamado, resta bancar um festim no qual jamais será convidado. A grande maioria dos brasileiros desconhece a cozinha e os bastidores onde são preparados os pratos que são postos à mesa.
 Falam-se em condenações futuras, em Agenda Brasil, em ajustes e em cortar na própria carne. São, na maioria quase total, promessas vindas à luz pela tensão do momento, para acalmar o trovão da turba, mas que tem como fiadores, os mesmos que sempre jogaram suas pás  de terra  sobre o buraco que cavaram para enterrar a população.
 
A frase que foi pronunciada:
“Será mesmo que Collor trocou o apoio de um país inteiro por três carros de luxo?”
Dona Marlene Dalva que votou no senador para a Presidência da República.
 
 

Prevenção
 Nem barreiras eletrônicas, nem redutores de velocidade têm evitado acidentes sérios na descida do Colorado. O policiamento efetivo com vistorias constantes, principalmente nos veículos de grande porte é fundamental.
 
Pesquisa
Codeplan realizou pesquisa onde 5.862 famílias foram identificadas como pobres em situação crítica. Na foto divulgada pela Agência Brasília, em um dos barracos um carro na garagem.
 

Foco
 Essa mesma pesquisa identificou que quase três mil famílias que teriam direito ao programa Bolsa Família não recebem do governo.
 

Urbanidade
 Defesa civil começa trabalho intensivo vistoriando os bueiros da cidade. O trabalho preventivo mostra que a própria população é a maior responsável pelos estragos durante as chuvas.
 
Era sério? 
Quem acompanhou o vídeo que está se alastrando pelo whatsapp quase acreditou. Maior e mais imponente do que todos os que estavam no recinto, o senador Ronaldo Caiado fez um brilhante discurso em nome do Congresso Nacional garantindo o impedimento da presidente Dilma Rousseff. O que deixou os internautas com a pulga atrás da orelha foi o sorriso dele ao se misturar com os presentes.
 
Operação Tira à Jato
 
Chega em nossas mãos um email do assessor Jossie Medcalf dando conta de que em menos de três horas e meia no ar, o site com as assinaturas a favor do impeachment da presidente alcançou mais de cem mil assinaturas. Pauderney Avelino espera chegar a um milhão. Interessante notar é que a força do PT para tirar Collor foi bem maior que a da oposição para tirar Dilma. Basta dizer que, independentemente de qualquer coisa, Collor não teve garantido nem o direito de defesa.
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