VISTO, LIDO E OUVIDO

Publicado em Íntegra

circecunha@gmail.com; arigcunha@ig.com.br

Lava Jato contra corporativismo Com o avanço das investigações da Operação Lava Jato, crescem, na mesma proporção, mas em sentido oposto, as ações de grupos organizados e corporativos, considerados até então como intocáveis da República, que buscam blindagem contra as investidas da PF e do MP. A razão alegada é sempre a da defesa de princípios legais pétreos, que se sobrepõem a quaisquer outros interesses, mesmo os que dizem respeito à sociedade como um todo. Não é de hoje que esses grupos se assanham para lançar por terra o imenso trabalho de investigação que vem sendo feito pela PF. Para esses grupos, a vitória nessa batalha consiste em livrar da mão pesada da lei,  fidalgos e outros assemelhados que, por posição elevada na pirâmide social, deveriam ser deixados à salvo das bisbilhotices da polícia e  dos olhos invejosos da população informada. O problema com esses aristocratas, é que a mesma independência de ação de movimentos que reclamam para si próprios, também guarnece aqueles que põem a lupa sobre eles. Ao contrário do cidadão comum, desprotegido e marginalizado, esses grupos conhecem bem o chamado caminho das pedras que levam ao Olimpo e não se acanham em requisitar diretamente dos deuses a proteção que  acreditam ter por direito divino. Para estes grupos, mais eficaz do que conhecer os meandros da lei é desfrutar do convívio direto daqueles que a fazem e as interpretam.  Para a rafameia, acorrentada às agruras do dia a dia, o Estado que lhes retira os direitos básicos é o mesmo que estende o tapete de salamaleques e mesuras à esses grupos, escolhidos a dedo.  Os direitos e garantias constitucionais, que a princípio deveriam açambarcar somente aqueles que permanecem fiéis nos estritos trilhos da lei, não pode se transformar em valhacouto de  áulicos e outros nomeados. Para uma república que nasceu de um golpe, o caminho rumo à igualdade de direitos civis ainda é uma estrada longa e pedregosa.

A frase que não foi pronunciada: “Eu não quero viver em outro país. Eu quero viver em outro Brasil” – Cartaz de manifestante em São Paulo no dia 15 de março.

Elogio É preciso reconhecer que os voos da Avianca são bastante confortáveis e no lugar das barrinhas de cereais, sanduíches.

Crise real Assustadora a situação do comércio no Brasil. O alto pagamento de impostos somado à inflação tem como resultado o fim de lojas tradicionais e pesadelo para os pequenos empreendedores. Lojas fechadas e espaços disponíveis para aluguel é o que se vê em todo o país.

Fora de foco Se depois da Marcha do Orgulho Crespo fosse organizada uma Marcha do Orgulho Liso, ou se alguém usasse uma camiseta 5% Negro 95% branco, surgiria algum protesto? Certamente sim. E são justamente essas pessoas que desagregam. Estamos em um momento político muito sério para perder tempo discutindo textura capilar!

Lástima Uma pena camisetas na feira de artesanato do Rio estamparem frases enaltecendo a preguiça e o ócio do brasileiro. Perdem o patriotismo e a dignidade para ganhar dinheiro. Se pelo menos fosse verdade!

Limpeza Total No Rio não há mais dejetos de cães nas calçadas. Os donos foram educados a limpar. Outra mudança que chama a atenção são os carrinhos de cachorro passeando pelos shoppings.

Ativos Impressiona o número de idosos em plena atividade social. Passeios pela orla, risadas nos bares, amigos jogando na praça. A qualidade de vida dos idosos no Rio é infinitamente melhor que em Brasília.

SEESQV No Rio, a chamada de Secretaria de Estado de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida é responsável pela elaboração, desenvolvimento e implementação de políticas públicas específicas para a população da terceira idade.

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