VISTO, LIDO E OUVIDO

Publicado em Íntegra

circecunha@gmail.com; arigcunha@ig.com.brColaboração: Mamfil

Disque PM para matar              Pesquisa realizada em 84 cidades com mais de 100 habitantes ,encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mostra que 50% da população  do país aprova a ideia  sinistra de que “bandido bom é bandido morto”. Dados do Fórum mostram ainda que a cada meia hora uma pessoa é assassinada. São 15.932 mortes violentas nas 27 capitais do país, o que faz do Brasil um país em guerra permanente.              Para a Organização Mundial da Saúde, qualquer índice de violência que apresente mais de 10 vítimas por 100 habitantes é considerado epidêmico e fora de controle. Para uma sociedade  violenta, uma polícia também violenta. Curiosamente estes pólos extremos que tem a polícia que pratica o próprio justiciamento numa ponta, e o criminoso em outra, acabam por se tocar num ponto comum  que é  a impunidade. Impunidade que põe em  liberdade, quase imediata, o preso perigoso  e a impunidades , favorecida pelos infinitos atalhos da lei, que não pune os policiais violentos e os atos contra a vida.              A situação chegou à um tal ponto de distorção, que é comum, principalmente nas periferias, o cidadão comum temer, tanto a policia, como o bandido.  Essa é inclusive uma das razões que levam o crime organizado a se apresentar como “protetor” de muitas comunidades, contra a violência praticada pelos agentes da lei. Mais do que armas sofisticadas, a policia necessita de preparo e inteligência para atuar na frente, na prevenção e não em duelos e tiroteios com delinquentes destemidos.            Em 2012, pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas, indicou que 70% da população brasileira não confiava na polícia, sendo que 63% se diziam insatisfeitos com o modo de operar das polícias. Com o  agravamento da crise econômica, aumento do desemprego e falta de perspectiva da população, os índices de violência e a consequente atuação desastrosa das policias para conter os conflitos urbanos,são propensos a aumentar.           A tendência é que os número de mortos cresça à patamares insustentáveis, afugentando,  ainda mais, os turistas e as populações das ruas, arruinando o comércio e transformando o cotidiano dos brasileiros  num pesadelo em que balas perdidas cortam os céus  de lado a lado, fazendo vítimas inocentes a cada esquina.              É certo que não será também com o desprestígio das polícias que iremos debelar a violência em nossas cidades. Mas definitivamente não se pode usar do dinheiro do contribuinte para armar servidores do Estado, transformados , em muitos casos, em algozes da população. É importante que se registre ainda o grau de corrupção das instituições no país, sobretudo agora quando se descobre o caráter endêmico desse flagelo entre nós. Há uma relação direta com o agravamento nos indicadores que medem a violência.            Fica a constatação de que a corrupção, mais do que origem de todo esse flagelo urbano, representa ela a própria, a mais acabada forma de violência.     A frase que  foi pronunciada: “Sete pecados sociais: política sem princípios, riqueza sem trabalho, prazer sem consciência, conhecimento sem caráter, comércio sem moralidade, ciência sem humanidade e culto sem sacrifício.”  Mahatma Gandhi   Mau uso             Em uma audiência pública o senador Hélio José, que ocupa o lugar do governador Rodrigo Rollemberg no Senado, reuniu quiosqueiros, ambulantes e feirantes. Desse debate muitas informações interessantes surgiram. Uma delas é que o shopping popular, área perto da Ceasa, que deveria ser usado como comércio se transformou em depósito dos vendedores ambulantes. A denúncia da “Galega” que dirige o local é de que até parentes dos comerciantes compram boxes para ampliar o depósito.   Anti-DF          Outro dado interessante colocado pelos participantes é o estelionato governamental em que caíram mais de 4 mil pessoas quando acreditaram no Pró DF. Entraram para trabalhar, e agora não sabem como sair diante de tantas taxas e impostos a pagar e tão pouco apoio. Pior. A Terracap encontrou como solução, licitar o lote dessas pessoas, que se não conseguirem uma solução no Senado prometeram ir ao Ministério Público.   FAT Doda, José Oliveira de Sousa Presidente da federação dos Microempreendedores contou que o BNDES se alimenta com a verba do Fundo de Amparo ao Trabalhador. Mas que os financiamentos do BNDES são fechados e de difícil acesso. Enquanto os trabalhadores brasileiros penam em busca de financiamento o FAT ampara empréstimos ao exterior.

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