Eleição regional

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VISTO, LIDO E OUVIDO Criada por Ari Cunha (In memoriam)

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Guardadas as devidas proporções, a eleição para administrador regional, conforme projeto de autoria do distrital petista Chico Vigilante, por suas consequências, muito se assemelha a eleição para diretor de escola.

De saída, ambas em nada colaboram para a tão propalada revitalização democrática, uma vez que nada indica que o escolhido possua o notório saber e experiência prática e balizada para levar, a bom termo, a missão de administrar. O que ocorre, de fato, tanto num caso como noutro, é a tentativa sistemática de politização e partidarização da administração, que tantos males tem causado não só à capital, mas a todo o país.

Democratismo, delineado quer por características de estratégia política e ideológica ou por motivos de dominação pura e simples, interessa, obviamente, apenas aos políticos e aos partidos, por questões lógicas. Do ponto de vista do cidadão, as eleições para a direção das escolas, ou como quer agora os deputados distritais, para Administradores Regionais, não possuem o condão de, per si, melhorar a máquina administrativa. O que melhora a administração é o conhecimento técnico e isento quer do diretor de escola, quer do administrador da regional, e sua boa relação com a população e com as autoridades.

A tentativa de alocar interpostos nos cargos de diretor de escola e de Administrador Regional se insere, exclusivamente, no jogo de xadrez político e, normalmente, não tem trazido bons resultados. Por outro lado, esse tipo de eleição, direta ou indireta, manieta a autoridade hierarquicamente superior, pondo de mãos amarradas tanto o governador como o secretário de Educação.

Na realidade, trata-se de uma cilada preparada por partidos para garantir nacos de poder e instalar, nessas posições, pessoas controladas por esses partidos. A interferência entre poderes, conforme experimentamos nesses últimos anos, tem se transformado em constantes fontes de crises. O controle político das Administrações Regionais e das escolas, incluída aí o das universidades, tem demonstrado, na prática, que as eleições para essas funções de comando não atendem aos reclames da população. Além disso, não é possível trazer paz às escolas, não resolve os problemas da educação, não soluciona os muitos problemas das diversas regiões administrativas.

Analisado apenas do ponto de vista da impossibilidade do governador ou do secretário de educação, remover um diretor de escola incapaz ou um administrador ineficiente e perdulário já justificaria a negação de eleições para essas funções. Em mensagem pelo Whatsapp,  leitora nos contou que a Vargem Bonita, no ano passado, foi considerada categoria Mancha Criminal. Bandidos ameaçam durante as eleições.

A politização partidária da máquina pública e administrativa é uma dessas heranças malditas legadas pelos governos petistas, que, ao criar nichos específicos de controle, favoreceu e induziu os milhares de casos de corrupção e de malversação dos recursos públicos ocorridos nesses últimos anos.

Administradores Regionais e diretores de escolas devem, primeiramente, servir com zelo à comunidade, respondendo diretamente ao governador ou ao Secretário de Educação e não aos líderes partidários cujo o interesse nessas administrações e nas escolas vão na contramão do que prega o bom senso e do que deseja o grosso da população.

 

Frase que foi pronunciada:

“Você pode fazer um sermão melhor com sua vida do que com os seus lábios.”

Oliver Goldsmith (1728-1774), médico escritor irlandês.

 

Vexame

Ainda repercute a tristeza do ex-senador Hélio José em deixar o gabinete no Senado. A cena foi vista por alguns funcionários da Casa. O senador estava no Plenário na sessão de quinta-feira. Mais tarde não aguentou. Ninguém sabe ao certo se foi depois de uns goles ou algum medicamento controlado. O que se sabe é que o ex-senador perdeu o controle e que o novo ocupante, o senador, pelo Rio, Arolde Oliveira, foi pessoalmente tentar demover o ex-parlamentar.

Foto: senado.leg.br

 

Na fé

Na igreja da primeira-dama, Michele Bolsonaro, comentavam que até Jesus precisou sair de cena para meditar no deserto. O conselho é para que o presidente se abstenha do trabalho e de visitas por um mês, para garantir o governo por 4 anos.

Post: instagram.com/jairmessiasbolsonaro

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

O que a prefeitura está querendo fazer com os radioamadores é um absurdo. Retirar as antenas “porque estão enfeando a cidade” não é justificativa, porque os edifícios de apartamentos estão com o teto transformado em paliteiro, de tanta antena de televisão, e ninguém diz nada. (Publicado em 10.11.1961)

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