As ruas espelham a economia

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VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

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Foto: Lula e Bolsonaro | Arquivo Google

 

Para uma esquerda que se acreditava morta e enterrada, desde a deposição da ex-presidente Dilma e da prisão do também ex-presidente Lula, as seguidas trapalhadas políticas cometidas por próceres dessa nova direita, sobremaneira os desatinos ciclotímicos do atual chefe do Executivo, ao minarem a credibilidade do atual governo, vai emprestando combustível para o soerguimento do que parecia impossível: a volta do lulopetismo e da sua trupe ao poder daqui a pouco mais de anos e tudo o que isso possa significar para o país. Para aqueles que observam a cena de perto, essa é uma possibilidade mais remota do que um retorno das esquerdas ao Palácio do Planalto.

Do mesmo modo que foi possível a Bolsonaro surfar na onda do antipetismo e se eleger presidente, para a surpresa de muitos, Lula e seus seguidores estão sendo claramente favorecidos pelos desacertos do atual governo e podem vir também a aproveitar a mesma onda. A diferença, desta vez, é que essa onda ou maremoto pode ser formada por centenas de milhares de mortos pela Covid-19. Como tragédias e dramas políticos parecem ser o nosso forte, assim como de todo o nosso continente, o pano de fundo é sempre formado pelas populações que amargam os desacertos, sejam de governos da direita ou da esquerda.

Nesse caso, pouco importa o matiz ideológico de quem venha a comandar o país, é a população que é chamada a pagar a conta dos seguidos estragos operados na economia. Da herança deixada por Lula e Dilma, depois de mais de uma década no poder, e que, por baixo, estimava-se em 12 milhões de desempregados em 2014, hoje foram acrescidos mais 2,3 milhões de brasileiros. O Brasil vai se aproximando rapidamente dos 15 milhões de desempregados. Trata-se do maior contingente nessas condições desde 2012.

Com a pandemia, que vai se prolongando sine die, esses números, segundo alguns economistas, serão ainda maiores, o que poderá gerar problemas econômicos e sociais que se estenderão ainda por, pelo menos, uma década. Graças à informalidade e a outros tipos de ocupações paralelas e emergenciais, muitas famílias brasileiras têm conseguido, dia a dia, livrar-se da pobreza extrema. Não é necessário ir aos números mostrados pelo IBGE e outros órgãos de pesquisa para entender o problema do desemprego e do subemprego. Uma volta pelo centro de Brasília dá uma mostra dos resultados de uma economia que encolhe diante de nossos olhos. São mendigos, pedintes, malabaristas, camelôs e outros brasileiros lotando as ruas da capital, em busca de algum trocado, algum auxílio, emprego ou alimento.

 

A frase que foi pronunciada:

Não há nada de errado com aqueles que não gostam de política, simplesmente serão governados por aqueles que gostam.”

Platão

Foto: © Steve Bisgrove—REX/Shutterstock.com

ATL

Luta incessante para a permanência da Academia Taguatinguense de Letras. Recebemos a notícia de que o GDF está querendo ocupar a sede para a Gerência de Cultura da Administração Regional. Há tradição que precisa ser respeitada. Veja mais no perfil oficial da Jaqueline Silva, no Instagram.

 

Notícia boa

Até agora foram 11.074.483 casos de pessoas que tiveram Covid-19 no Brasil e escaparam com vida.

Cartaz publicado no perfil oficial do Governo do DF no Instagram

Botânico

Aline De Pieri é uma entusiasta pelo Jardim Botânico de Brasília. Projetos de revitalização da área, a volta da arte entre a natureza, loja de souvenirs e as portas abertas para estudos científicos são os passos dados. A diretora do Jardim Botânico quer que as pessoas percebam que ali não se trata de apenas um parque dentro da cidade, mas de um local onde a arte e a ciência convivem em harmonia.

Café da manhã no Jardim Botânico em tempos em que nem se pensava em pandemia. Foto: cantinhodena.com.br

 

De olho

Qualquer analista sabe muito bem que, se as Leis Anticorrupção fossem aplicadas conforme o desenho desejado pelos cidadãos, praticamente todos os partidos políticos seriam varridos do cenário nacional. O que poucos sabem é que a corrupção que, à primeira vista, parece favorecer alguns grupos políticos é, na verdade, uma ferrugem poderosa que irá corroer as bases nas quais se assenta, levando-os a derrocada, cedo ou tarde, de forma irreversível, transformando-os em zumbis a vagarem pelos corredores do poder.

Charge do Jota.A

Público

No dia 8 de abril, às 16 horas, pelo Youtube, a população da capital poderá acompanhar a 6ª edição do Café com Governança e Compliance. O foco da discussão será a transparência da gestão pública com o objetivo de fortalecer as políticas de compliance. A transmissão será ao vivo pela TV CGDF, no Youtube. Já confirmada a presença do advogado Daniel Lança e Rejane Vaz de Abreu, subcontroladora de Transparência e Controle Social da Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF). O controlador-geral do Distrito Federal, Paulo Martins, fará a abertura do encontro, que será conduzido pela subcontroladora de Governança e Compliance, Joyce de Oliveira.

 

História de Brasília

Se há um homem em imprensa que sempre agiu com o máximo de lisura, respeito e ética profissional tem sido Wilson Aguiar. À frente do “O Cruzeiro” internacional, na crônica parlamentar, na secretaria de imprensa do Brasil em Washington, ou no “O Povo”, do Ceará. Sempre um profissional equilibrado e honesto, sendo injusta, a adjetivação dos nossos confrades.(Publicada em 28/01/1962)

Resumo da ópera

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Novos ministros nomeados por Bolsonaro. Foto: Divulgação

 

Reforma ministerial ou uma simples dança das cadeiras, em que um ou mais dos participantes sempre vai ficando de fora da roda ou, nesse caso, do governo. Essa é uma das dúvidas, talvez a menor de todas, que vai ficando na mente da população sobre as demissões relâmpago de alguns ministros e a realocação de outros em postos que ficaram vagos. A única certeza que se passa a quem tem acompanhado a ciclotimia vivida e induzida pelo atual chefe do Executivo é que esses remanejamentos de última hora se dão pela própria instabilidade, até emocional, experimentada diante das pressões vindas, ao mesmo tempo, do Congresso, do Supremo, das Forças Armadas e de boa parcela da população, diante da montanha de mais de 300 mil cadáveres da Covid-19, que, para muitos, é resultado de um conjunto errático de políticas em todas as áreas, sobretudo na Saúde.

O que se aposta nessas mudanças repentinas é que, assuma quem vier assumir, o presidente Bolsonaro não irá mudar significativamente seu modus de governar. Analistas políticos vêm, há algum tempo, alertando para o fato de que o pretenso apoio dado pelo Centrão, dentro de uma governança e estabilidade hipotética, dá-se da seguinte forma: esse bloco não vende o apoio finalizando determinada negociação. O Centrão aluga seu apoio para uma situação específica, a preços altos, e depois recolhe essa escora sem o menor constrangimento. Trata-se aqui de uma espécie peculiar de presidencialismo de coalizão.

Ao escancarar as portas do Palácio do Planalto a esse grupo, por completa falta de alternativa, Bolsonaro assumiu os riscos que esse tipo de apoio traria cedo ou tarde. Preferiu seguir adiante, mesmo sabendo que esse tipo de amizade dura para sempre ou até que um “remédio amargo” surja de repente.

Com relação aos militares, para quem o atual governo orientou seu gabinete e algumas atuações, a questão, para ficar no linguajar popular, é que o comando das Forças Armadas chegou a conclusão de que o apoio incondicional a um governo que não se entende iria “queimar o filme” da instituição, ou seja, prejudicar o delicado apoio, conseguido com muito custo, depois de 20 anos de ditadura, junto aos brasileiros.

Com o Supremo, os entreveros vêm de longe, com ameaças, inclusive, de fechamento da Corte e outras rinhas nonsense, o que, de certa forma, reduziram as relações entre ambos ao que manda o protocolo. Trata-se da tão comentada solidão do poder, observada por muitos presidentes no passado e que se resume a uma espécie de confinamento do mandatário no mal assombrado Alvorada, cercado de seus mais íntimos colaboradores e família. No caso de Bolsonaro, em que os filhos formam, junto a ele, uma espécie de gabinete consultivo permanente, esse seria o que vai se resumindo o governo atual.

A frase que foi pronunciada:

Sou uma pessoa insegura, indecisa, sem rumo na vida, sem leme para me guiar: na verdade não sei o que fazer comigo.”

Clarice Lispector e parece que outros

A escritora Clarice Lispector. Foto: brasil.elpais.com

Boa ideia

Danilo Barbosa ganha elogios com a sinalização de Brasília. Moradores de diversas casas pela cidade adotaram o padrão das placas para designar uma quadra, conjunto e a própria casa. Leia mais no link  DANILO BARBOSA DESIGN BRASÍLIA .

Adote a ideia

No Ministério da Infraestrutura, a delegada da Polícia Federal, Fernanda Oliveira, é responsável por estabelecer práticas de governança e atua preventivamente no combate a irregularidades no Setor. Há reuniões de capacitação dos funcionários, intituladas Circuito Radar Anticorrupção.

Notícia

Segundo levantamento do CRF / DF e do Sincofarma, aproximadamente 1000 farmacêuticos, para os atendentes de farmácia, foram afastados com suspeita e diagnóstico de COVID e, pelo menos, 07 óbitos de farmacêuticos já foram registrados em decorrência da doença.

Foto: crfpi.org

Aula

Maria Lucia Fattorelli fala sobre nós e juros. Veja a seguir.

Humanos que protegem

Discussão interessante no grupo de moradores do Lago Norte. Cachorros que latem sem parar versus cachorros que fogem. A Lei de Maus Tratos não prevê as duas hipóteses. Deveria!

Foto: Thinkstock / Getty Images

Novidade

Detran fará fiscalização por videomonitoramento nas vias do Aeroporto Internacional de Brasília. Mais fluidez e segurança são os objetivos. As vias de embarque e desembarque também serão monitoradas. Tudo preparado para funcionar no início deste mês.

Foto: Divulgação / Fazenda DF

História de Brasília

Não chegou a ser ridículo, mas foi gaiato o termo “marrom” usado pelo DC-Brasília contra a acusação do nosso Wilson Aguiar ao diretor do Departamento de Turismo, sr. René Nunes. ( Publicada em 28/01/1962 )

Marcas da ciência

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Foto: Sérgio Lima/Poder360-26.mar.2021

 

Com o desenvolvimento da primeira vacina brasileira contra o Covid-19, desenvolvida pelo Instituto Butantã, o país dá um primeiro e tardio passo para que um imunizante contra esse flagelo tenha seu epitáfio escrito e assinado com as letras de nossa ciência. Lamentos não possuem força para mudar o passado, mas permitem um desabafo de alívio, quando, enfim, reconhece-se que havia, desde o início, uma saída para essa pandemia e ela estava bem ali em frente às portas que dão acesso aos diversos centros de pesquisas biológicas, aos laboratórios e às universidades espalhadas pelo país. Alguns desses centros, como é o caso do Instituto Butantã, fundado há mais de 120 anos em São Paulo, tem sido referência para o mundo. Do mesmo, o Instituto Bio-Manguinhos, ligado à Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), fundado no Rio de Janeiro também há 120 anos, é outro exemplo de centro científico de excelência e pesquisa a serviço da vida e que tem sido modelo para o resto do mundo.

Existem ainda laboratórios de ponta nas universidades de Minas Gerais e de São Paulo, que trabalham na busca de vacinas e imunizantes contra doenças tropicais, e que possuem uma extensa folha de serviços prestados aos brasileiros e mesmo ao nosso continente. Isso sem falar dos laboratórios farmacêuticos nacionais e outros multinacionais que há anos operam no Brasil, produzindo medicamentos diversos e genéricos de todo o tipo.

A diferença, nessa corrida desenfreada contra o morticínio do Sars-CoV-2, é que os centros de pesquisas ligados aos países desenvolvidos recebem absolutamente todos os recursos que necessitam para o desenvolvimento de seus projetos e estudos. Tanto do governo como da iniciativa particular. Com isso, contam não só com os melhores equipamentos que hoje existem, como também com os melhores corpos de pesquisadores, recrutados em todo o mundo, com enormes salários e outras vantagens. Já se disse que o lastro capaz de identificar o mundo moderno é dado pela ciência e a tecnologia.

Por detrás dessas riquezas atuais estão, obviamente, universidades e centros variados de pesquisa, todos atendidos em seus quesitos e onde nada falta. Trata-se aqui de uma estratégia hodierna capaz de fazer prolongar, com saúde e segurança, a vida humana. Por isso mesmo, esses são setores fundamentais da economia e que mais recebem atenção dentro daqueles países. A pandemia talvez tenha deixado claro, para alguns refratários, que sem ciência, levada a sério, não há chance de sobrevivência, nem para a sociedade, nem para a economia, muito menos para a política. Talvez essa lição, experimentada às custas de centenas de milhares de vidas, tenha deixado alguma marca em nossos homens públicos, sobretudo naqueles que negam essas evidências.

A frase que foi pronunciada:

Nosso caminho é o da união, ou então será o caos.”

Rodrigo Pacheco, presidente do Senado

 

Sensatez e trabalho

Vacinação de idosos sem agendamento é sofrimento desnecessário. Todos sabem que a permanência por horas dentro de um carro não é saudável para um idoso. Havia lugares na cidade com carros em fila por quilômetros. Telefonou, agendou. Mais rápido e com menos riscos. Confira, a seguir, os pontos de vacinação de hoje e fique atento ao link do GDF para agendar.

 

Urgente

Por falar em Covid, o banco de leite do hospital de Santa Maria está precisando de doadoras. Diante das dúvidas sobre o vírus, as doações diminuíram.

Imagem publicada no perfil oficial da Secretaria de Saúde do DF

 

Trabalho

Todos os funcionários da CEB com quem conversamos não reclamaram das mudanças. Aparentemente, ninguém será demitido.

Preço mí­nimo para a privatização da CEB Distribuidora foi fixado em R$ 1,424 bilhão. Foto: correiobraziliense.com

GDF

Comunicação é tudo. Principalmente entre as instituições públicas. O Brasília Legal não tem acesso à emissão dos alvarás. Mesmo que os dois serviços sejam do GDF. Está na hora de modernizar a rede e o sistema. Para o bem do cidadão, que não sofrerá com tanta burocracia, e para o bem do governo, que arrecadará mais taxas e tributos.

Registro histórico

Se o anseio da população era por justiça social, moradia digna e redução da pobreza, hoje esse desejo está mais voltado para a oportunidade de educação, compromisso, honestidade e cidadania. A longa crise social, econômica e política, além da incontrolável mídia social dos últimos anos, teve, ao menos, o condão de mudar a percepção de boa parte da sociedade não somente para os problemas do país, mas, sobretudo, para aumentar o desejo e a atitude de muitos em direção aos valores individuais, fazendo florescer nos brasileiros um sentimento mais individualista e voltado exclusivamente para as necessidades imediatas das próprias pessoas.


HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Se há um Setor em Brasília que não merece ser multado é aquele. São industriais que acreditam em Brasília, construíram, montaram, em muitos casos, maquinaria custosíssima, e hoje não tem a mínima assistência dos poderes públicos, a não ser na hora do imposto ou da multa. (Publicado em 14/01/1962)

Brasileiros em segundo plano

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Charge do Jean Galvão

 

Estivéssemos em um conflito armado real, teríamos perdido a guerra logo nos primeiros combates, rendendo-nos ao inimigo quase sem luta. Humilhados, assinaríamos um tratado de rendição incondicional, com todos os prejuízos que dele decorrem, tornado-nos prisioneiros de nossa própria fraqueza. Substituindo os fuzis, as balas e a pólvora por vacinas, seringas, e oxigênio e trocando a guerra pela pandemia, de fato, capitulamos diante do mundo.

Diria o filósofo de Mondubim: “O Brasil não foi à guerra, mas também não se acovardou. Cobriram a capital com um pano e escreveram: o Brasil mudou.” Mudou o Brasil ou nós teríamos mudado? Eis a questão que se impõe, depois de termos sido considerados exemplo para o mundo no quesito vacinação em larga escala e em tempo recorde. Deu no que deu. Incrivelmente, a Organização Mundial da Saúde, a quem cabia alertar o mundo sobre o potencial desse vírus, demorou para ativar o alerta vermelho. Vermelho, repetimos propositadamente. É bom lembrar que o mesmo fez o governo chinês. Escondeu a disseminação do patógeno o quanto pode, por razões próprias das ditaduras do gênero.

Desde o início da pandemia, o presidente do Brasil pregava a prevenção. Logo foi chamado de louco. Inclusive, essa é uma questão que, cedo ou tarde, terá que ser respondida à nação e julgada no devido tempo. Aqui mesmo em Brasília, a coluna registrou o fato de uma doméstica ter ido ao posto de saúde com todos os sintomas da doença e ter sido orientada a voltar para casa no mesmo transporte coletivo que a levou. Erros por cima de erros, externos e internos, não possuem o poder de recompor o que foi ceifado e enterrado.

Embora digam que a busca por culpados não irá recompor o passado, ao menos servirá para que fatos como esse não tenham os mesmos responsáveis, ansiosos por voltarem em 2022. É necessário sim que se faça uma retrospectiva didática dessa pandemia, em toda a sua extensão e dor, para que avivemos a memória de um tempo em que centenas de cidadãos perderam a vida, por ação, omissão e inanição de nossos homens públicos. O Judiciário tomou para si um papel terrível de legislar, tirando o poder do Executivo, enquanto se preparava para condenar inocentes e livrar Lula que confessou: “Ainda bem que o monstro do coronavírus veio para demonstrar necessidade do Estado.”

Enquanto isso, médicos, enfermeiros e outros profissionais da saúde, na linha de frente, morriam como formigas. Essa era afinal uma guerra que, desde o início, já se podia crer perdida. Por tantas mentiras, altos interesses e larga desunião entre os Poderes.

Prevenção

Hoje vai ser um dia movimentado no metrô de Águas Claras. O Corpo de Bombeiros fará uma simulação em uma das composições do metrô. A partir das 13h30, no pátio do centro operacional do metrô, mais de 300 pessoas vão participar da simulação. O interessante é que o trabalho vai ser separado do local de trânsito para não interferir na circulação dos trens. Mesmo que as pessoas reclamem, a situação real parece mais propícia para servir de base à operação.

Leitores

Vídeo que corre pelas mídias sociais mostra a presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Bia Kicis, cortando as asinhas dos exaltados na Câmara dos Deputados. Em todos os anos do Governo Petista, não houve oposição. E o PT, como oposição, não argumenta. Só ataca. Tristeza…

 

Sugestão

A antiga Rodoferroviária está imensamente mal aproveitada. É um desperdício! Seria um bom lugar para cursos profissionalizantes.

Novidade

Juliana Seidl e Walter Alves, consultores e parceiros da Maturi, lançam o Guia de Diversidade Etária para Líderes. A seguir, as instruções para baixar o livro gratuitamente.

> A empresa para a qual você trabalha sabe qual a diferença entre diversidade e inclusão (D&I)? E vocês possuem indicadores claros para avaliar se estão promovendo a D&I? Ao ler o conteúdo deste e-book, vocês terão a oportunidade de começar a avaliar esses pontos.

Como vocês já sabem, a Longeva é parceira da empresa Maturi, com quem temos a oportunidade de oferecer cursos e consultorias, organizar eventos e escrever materiais de interesse ao nosso público. 🤓💜

Baixe gratuitamente o Guia de Diversidade Etária para Líderes e compartilhe conosco suas dúvidas e impressões: http://maturi.in/diversidadeetaria.

Cibernética

Dicionário ativado para completar sozinho a palavra é um perigo. Quando foi ver pela primeira vez um e-book, Ariano Suassuna não estava convencido a trocar o livro real pelo virtual. Daí, o vendedor tirou a carta da manga mostrando o dicionário online dentro do aparato. Ao escrever Ariano Vilar Suassuna, o danado do dicionário reconheceu Ariano Vilão Assassino. O paraibano morreu sem aproveitar as facilidades do e-book.

 

UnB

Sem aulas, o batalhão da manutenção da universidade continua com a mão na massa. Neste mês, as mulheres da conservação e limpeza receberam uma homenagem. Uma matéria feita pela Comunicação Social. Acesse em Mulheres dão suporte para continuidade de serviços essenciais à Universidade.

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Efetivamente, as diárias foram pagas, no começo da transferência, para os funcionários que deveriam se adaptar em Brasília. E era merecido demais, porque as despesas com mudança sempre atingem o orçamento do funcionário pelo menos durante um ano. (Publicado em 27/01/1962)

Outros tempos, as mesmas verdades

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Imagem: ptnacamara.org

 

Diferença fundamental entre o fanatismo político e a ciência é que, enquanto um se baseia na autoridade, o outro se baseia na observação e razão. O objetivo final da ciência é a verdade. O da política, é o poder. As consequências desse debate têm, no entanto, ido muito além das discussões entre paralisação e isolamento. No campo político, as oposições têm aproveitado o momento não apenas para desacreditar as teses do presidente Bolsonaro, como também para empurrar o país para uma crise institucional, o que, na avaliação dessa gente, renderia benefícios diretos já nas próximas eleições.

Um movimento internacional espalha carta aberta às nações, por e-mail, em italiano, inglês, português, alemão, espanhol e francês. Afirma que o texto foi feito coletivamente e já contou com o apoio de Dom Mauro Morelli, Padre Júlio Lancellotti, Leonardo Boff, Chico Buarque de Holanda, Carol Proner, Zélia Ducan, Michael Löwy, Eric Nepomuceno, Ladislau Dawbor, Frei Betto, Yves Lesbaupin, Regina Zappa e outros. Diz que “no Brasil, homens e mulheres comprometidos com a vida estão sendo mantidos como reféns por Jair Bolsonaro, que ocupa a presidência do Brasil, junto com uma gangue de fanáticos movidos pela irracionalidade fascista.” Provavelmente referem-se à pandemia. Ao contrário do que parece, se tivessem mesmo interesse pela vida, lutariam pela prevenção da doença, falariam da China sem temor, não estariam lutando pela volta do dinheiro fácil, às custas do trabalhador brasileiro; estariam interessados em lutar juntos pelo país, como o pacto sugerido pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

Diz ainda, em relação ao presidente do país, que: “Este homem sem humanidade nega a ciência, a vida, a proteção do meio ambiente e a compaixão.” O ódio pelos outros é a razão de exercer o poder. Ao mesmo tempo em que fazem essa afirmação, os signatários, em sua maioria, são a favor do aborto e a um terceiro, quarto gênero, que ultrapassam o feminino e masculino, negando a ciência descaradamente.

E a missiva continua. “O Brasil hoje sofre com o colapso intencional do sistema de saúde. O descaso com a vacinação e as medidas preventivas básicas, o incentivo à aglomeração e a quebra do confinamento, aliados à total ausência de uma política de saúde, criam o ambiente ideal para novas mutações do vírus e põem em perigo toda a humanidade. Assistimos com horror ao extermínio sistemático de nosso povo, principalmente dos pobres, quilombolas (comunidades de ex-escravos) e indígenas.” Mais uma vez, desviam o olhar do culpado por tudo isso. E mais. Falam como se outros continentes não estivessem atravessando o mesmo padrão de contágio. Esquecem-se também da Suprema Corte, composta por indicados do mesmo partido, que negou poder ao presidente para agir, dando essa responsabilidade aos governadores.

Quando o discurso é um e a prática é outra, não conseguem mais enganar. Vieram mesmo para matar, roubar e destruir. A igreja é a próxima a sofrer ataques. Que ore e vigie. Aos poucos, essa ideologia da polarização vai ganhando espaço. Em nome do ecumênico, a CNBB sofre críticas até hoje com uma campanha nada fraterna e totalmente incoerente. No passado, a semente da discórdia foi plantada com uma intenção aparentemente positiva onde Comunidades Eclesiais de Base, tidas como comunidades inclusivistas, eram incentivadas pela Teologia da Libertação nos anos 1970 e 80. Na coxia, o teatro continuava depois que saíam do palco sob aplausos efusivos. O filósofo de Mondubim gostava de repetir Abraham Lincoln: “Você pode enganar uma pessoa por muito tempo; algumas por algum tempo; mas não consegue enganar todas por todo o tempo.” Ponto. Saudações!

A frase que foi pronunciada:

Vivemos em tempos sombrios, onde as piores pessoas perderam o medo e as melhores perderam a esperança.”

Hannah Arendt

Hannah Arendt

Críticas e soluções

Por falar em carta aberta, veja na íntegra, no link MANIFESTO POR UMA POLÍTICA DO PATRIMÔNIO CULTURAL DO DISTRITO FEDERAL, o manifesto do Fórum de Entidades em Defesa do Patrimônio, com um posicionamento sólido sobre a situação do conjunto tombado em Brasília e indicando as ações necessárias.

Informação

Farmacêuticos do DF estão sendo contaminados pela Covid-19, em seus ambientes de trabalho. Diariamente, eles estão em contato direto com o paciente nas farmácias e drogarias. Segundo levantamento do CRF/DF e do Sincofarma, aproximadamente 1000 farmacêuticos, fora os atendentes de farmácia, foram afastados com suspeita e diagnóstico de COVID-19 e, pelo menos, 07 óbitos de farmacêuticos já foram registrados em decorrência da doença.

Foto: crfpi.org

SOS Melchior

Postamos também, a seguir, imagens do Rio Melchior. Ele nasce na Área de Relevante Interesse Ecológico, JK. Na verdade, é formado a partir da junção do Ribeirão Taguatinga com o Córrego do Valo e o Córrego Gatumé e, ao longo de todo o seu percurso, recebe, em seu leito, contribuições de inúmeras nascentes e pequenos córregos. Além dos três cursos d’água citados anteriormente, são pelo menos quinze afluentes, provenientes, especialmente, da Ceilândia e Samambaia. O informe está no Blog do Chico Santana, mais um jornalista apaixonado pela cidade.

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Pelo projeto do sr. Lúcio Costa, a área asfaltada é área de abastecimento. A frequência ao restaurante de Umidade Vizinhança será por dentro da Superquadra, onde há calçada já pronta. (Publicado em 27/01/1962)

Marcha para a ditadura

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Foto: Arquivo O Globo

 

Em continuidade ao que foi apresentado ontem, aqui neste espaço, sob o título “O uso do santo Nome em Vão”, a pretexto de se mostrarem como legítimos representantes de Deus na Terra, vangloriando-se de uma iluminação divina que, absolutamente, não possuem, muitos indivíduos chegam ao paroxismo de ameaçar seus semelhantes, mesmo que essa atitude contrarie tudo o que está expresso nas escrituras sagradas.

Não se furtam ou se avexam em se proclamarem ungidos, sobretudo quando encontram abrigo e proteção junto aos poderosos. Durante a década de hegemonia do chamado lulopetismo, que viria a findar com a deposição da tresloucada presidenta Dilma, o capelão, que fazia o ligamento entre o mundo espiritual e temporal, despachando diretamente de dentro do Palácio do Planalto, era o Frei dominicano Carlos Libânio Christo ou, simplesmente, Frei Betto. Era ele quem orientava o então presidente Lula, sabidamente um fariseu materialista nas coisas do céu. Lula fingia que ouvia e seguia a pregação, até para mostrar algum traço de caráter piedoso para a população. Obviamente que era tudo uma grande e vazia encenação. Pelo menos da parte de Lula, que depois da mosca azul, frei Betto desistiu.

Com a chegada inusitada da direita política ao Poder, o mesmo apelo oportunista e marqueteiro ao mundo espiritual foi novamente encenado diretamente do Planalto. Nessa oportunidade, em vez de um capelão, o chefe do Executivo se acercou do mais variado grupo de pastores neopentecostais. Hábeis e gananciosos, esses falsos profetas são, na verdade, proprietários de rendosos conglomerados de templos, rádios, redes de televisão, jornais e outros negócios, usando dessas igrejas para esquentar uma grande movimentação de dinheiro e para esfriar os ânimos da Receita Federal.

Por possuírem um grande rebanho de fiéis e doadores de dízimos, esses pastores, em pele de cordeiro, são hoje os legítimos guias espirituais de um presidente afoito e que é capaz de tudo para se reeleger. Num mundo ideal e banhado pela luz da ética, seriam como náufragos que se abraçam desesperadamente para não afundarem.

A cada visita desses magos à corte, algum milagre acontece. Da última vez que lá estiveram, conseguiram o perdão para R$ 1,4 bilhão em dívidas dessas igrejas junto ao fisco. Trata-se de uma façanha e tanto, impossível de ser obtida pelo crente comum. O uso de pseudo religiosos por políticos populistas sempre rendeu péssimos frutos para a sociedade.

Essa sexta-feira última marcou os 57 anos da realização da famosa manifestação, acontecida em 1964 em São Paulo, às vésperas do golpe militar. Intitulada “Marcha da Família com Deus pela Liberdade”, esse movimento que chegou a agrupar entre 500 mil e 800 mil pessoas naquela distante tarde na Praça da República, deu como frutos 21 anos de ditadura. Talvez tenha sido um castigo pelo uso inapropriado do Santo Nome em vão.

 

A frase que foi pronunciada:

No princípio será o verbo ou a verba.”

Ministro Carlos Fernando Mathias de Souza. Magistrado federal aposentado e vice-presidente do Instituto dos Magistrados do Brasil.

Charge: latuffcartoons.wordpress.com

 

Segredo

Por falar em Carlos Mathias, aí vai um segredo: no dia 25 deste mês, ele troca de idade.

Carlos Fernando Mathias de Souza.                      Foto: institutoiib.org

 

E a contrapartida?

Pela Medida Provisória n° 994, de agosto de 2020, a Presidência da República abriu crédito extraordinário de um bilhão, novecentos e noventa e quatro milhões, novecentos e sessenta mil e cinco reais, em favor do Ministério da Saúde, com objetivo de garantir ações necessárias à produção e disponibilização de possível vacina segura e eficaz na imunização da população brasileira contra o Coronavírus (Covid-19). Verba não faltou.

Foto: Sérgio Lima/Poder360

 

Construcell

Falta muito para o governo brasileiro se atinar ao valor do filão da criatividade de cientistas brasileiros. Leia, a seguir, a saga de Reginaldo Marinho com a sua criação. Portas fechadas, janelas fechadas no Brasil, enquanto outros países avançam e ganham divisas. Outra cientista que pena com o descaso é Suzana Herculano-Houzel. Até vaquinha já fez para manter as atividades em laboratório.

Charge do Duke

A centelha que faltava

Reginaldo Marinho

A coluna Essas Coisas do jornalista Carlos Aranha, de sábado 27/02/21, no jornal A União, de João Pessoa, único periódico impresso remanescente na Paraíba e único jornal estatal no Brasil, foi a centelha que explodiu a energia que estava concentrada em minha alma havia mais de duas décadas.

A coluna foi dedicada à resenha sobre o romance “A máquina de madeira” – referindo-se ao protótipo de madeira da primeira máquina de escrever – do escritor paranaense Miguel Sanches Neto sobre o paraibano Padre Azevedo, patrono de uma das cadeiras da Academia Paraibana de Letras e inventor da máquina de escrever.

Como uma coluna publicada em um jornal estatal que ninguém nunca havia prestado atenção, onde eu não era o foco, pode mobilizar-me tanto? Quando importantes matérias sobre a minha invenção já ocuparam generosos espaços de grandes jornais brasileiros – posso citar Jornal do Brasil (com chamada na capa), a coluna de Eliane Cantanhede dam Folha de São Paulo, Correio Braziliense, Diário de Pernambuco, Revista Nordeste, Folha do Meio Ambiente, Jornal do Confea e portais institucionais como do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia, Confea e do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil, CAU/BR – e algumas importantes reportagens para a TV Globo Nordeste, TV Bahia, TV Correio da Paraíba e TV Cabo Branco, cujos vídeos estão no link do Vimeo.

Nenhuma dessas matérias estimularam tanto a minha alma quanto a coluna de Carlos Aranha, simplesmente porque a história de Padre Azevedo me levou a uma viagem de duas décadas de fracassos, diante da poderosa inoperância da administração pública brasileira face às perspectivas tecnológicas.

O Correio Braziliense publicou uma página inteira com a matéria intitulada O PLÁSTICO “DO BEM”, a coluna do Ari Cunha, sob a coordenação da jornalista Circe Cunha, também do Correio Braziliense, escreveu parte de minha saga em “É preciso descobrir o Brasil”.

Quando eu conquistei a minha primeira medalha de ouro, a jornalista Eliane Cantanhede, que era colunista da Folha de São Paulo, escreveu o artigo intitulado “Invenção é coisa séria” dedicado à minha premiação, onde ela conclui assim: “Governo, iniciativa privada e jornalistas, como eu, pecamos pela omissão. Parabéns, Reginaldo Marinho! E mil desculpas para você e os pirados como você.” Quando o Padre Landell de Moura solicitou ao presidente Rodrigues Alves dois navios para demonstrar a transmissão do rádio em alto mar, um assessor palaciano disse: “Excelência, o tal padre é maluco.” A história se repete.

O então senador Lucio Alcântara não deixou por menos. O mesmo tom depreciativo foi usado por ele, na sessão da Comissão de Educação do Senado Federal, quando aprovou a instituição do Dia Nacional do Inventor e o meu nome foi o do único inventor citado naquela sessão: “Já o senador Lúcio Alcântara (PSDB-CE) entende que a iniciativa deve ser apoiada, por se tratar de um estímulo aos inúmeros “professores pardais que existem por esse Brasil a fora. “Ele citou o exemplo de um rapaz, Reginaldo Marinho, um paraibano, que andava ‘pelos corredores do Senado’, pedindo apoio para uma invenção que acabou não sendo sequer examinada por nenhum órgão especializado no Brasil.

O jovem paraibano, conta o senador, acabou recebendo um grande prêmio internacional, depois de concorrer com inventores de mais de 30 países, em um concurso realizado mês passado na Europa.

O senador Lúcio Alcântara esqueceu de dizer que eu visitava os gabinetes parlamentares, como presidente da Associação Brasileira dos Inventores e da Propriedade Industrial, para tentar convencê-los de que o Brasil deveria adotar políticas eficientes de fomento ao desenvolvimento de tecnologias nacionais. As minhas sugestões foram nulas. Foram duas décadas perdidas. A linguagem do senador denuncia o desprezo que os políticos dedicam a quem atua na área de Ciência e Tecnologia. É uma tristeza imensa.

Nessas duas décadas de silêncio, as pautas das matérias publicadas sobre a minha invenção apenas tangenciaram o verdadeiro problema, que é o boicote sistemático ao desenvolvimento nacional, pela via tecnológica.

Eu falo de uma tecnologia brasileira premiada com medalhas de ouro em salões internacionais de invenções e novas tecnologias realizadas em Genebra e Londres. O sistema construtivo Construcell, além das medalhas de ouro, foi classificado em primeiro lugar (nota média 9,05), num edital do Ministério da Ciência e Tecnologia para apoiar startups, obtendo nota DEZ em Grau de Inovação, que introduz dois paradigmas à engenharia: primeira estrutura do mundo em resina plástica e primeira construção que pode ser totalmente transparente e receber uma placa fotovoltaica em cada módulo e transformar a construção em uma usina solar.

Eu fiz a inscrição no Edital Prime – o primeiro do governo federal para apoiar inovação – porque eu queria uma avaliação oficial do Ministério da Ciência e Tecnologia, pois conversa com ministros não me levaram a nada. Mesmo assim, a decisão não foi imediata, por causa do objeto contraditório do edital. Como o primeiro edital para apoiar inovação poderia ser para a contratação de consultorias? É como se você começasse a casa pelo telhado. A Finep prometeu financiar cada tecnologia aprovada no ano seguinte à execução do programa. Não cumpriu. Eu tentei inscrever a invenção no PRÊMIO FINEP DE INOVAÇÃO, mas a Finep só aceita inscrições de empesas com mais de três anos de sucesso financeiro. Aí, eu pergunto. COMO SE PODE COMEÇAR A INOVAR NO BRASIL?

O engenheiro Argemiro Brito da Franca, um dos mais desafiadores calculistas do Brasil, autor do cálculo estrutural da maior estátua católica do mundo, a Santa Rita de Cássia, com 50 metros de altura, quem introduziu o EPS nas estruturas e criou as vigas bidirecionais; ele declarou em entrevista ao programa Correio Espetacular (veja Vimeo) que a tecnologia Construcell tem grau de inventividade do nível criativo de Leonardo Da Vinci e de Pier Luigi Nervi.

Foi o próprio engenheiro Argemiro Brito da Franca quem elaborou o cálculo estrutural para o protótipo de uma cobertura com 10 metros de raio e 30 metros de comprimento.

Construcell é uma tecnologia desenvolvida no passado para resolver problemas do presente e do futuro, absolutamente comprometida com a SUSTENTABILIDADE.

Concretamente, Construcell oferece uma oportunidade única de transformar o lixo de todas as garrafas PET do mundo em belíssimas construções sustentáveis, que poderão ser usadas em ginásios poliesportivos, viveiros para agricultura, armazéns, galpões industriais, escolas, espaços culturais e outras aplicações comerciais, civis e militares.

Um dos tantos crimes praticados contra a nossa tecnologia ocorreu no Ministério da Agricultura, após uma reunião com o ministro, em audiência com o secretário de Agricultura do Distrito Federal, com a solicitação de recursos para a construção de um protótipo da nossa tecnologia, haja vista a elevada demanda histórica para cobrir o déficit de armazenagem, que alcançou o déficit incompreensível de 81 milhões de toneladas com previsão de ultrapassar 100 milhões/ton na próxima safra. O processo recebeu um parecer favorável da equipe técnica do ministério e, no ano seguinte, o referido processo foi subtraído do banco de dados do Ministério da Agricultura.

O meu nome foi incluído numa lista de 60 Grandes Brasileiros, elaborada pelo professor Moacyr Costa Ferreira da Universidade de Guaxupé/MG e publicada na Central de Mídia Independente. A tecnologia Construcell foi publicada em The Eco-Design Handbook de Alastair Fuad-Luke.

A tecnologia Construcell foi o objeto da tese de mestrado da Professora Isabel Joselita Barbosa da Rocha Alves, foi avaliado como Produto Verde e gerou dois artigos no Laboratório de Estudos Contemporâneos da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. A publicação destes dois artigos, sobre a mesma matriz do conhecimento, evidencia a prática acadêmica que ficou conhecida por “ciência salaminho”, onde o resultado de uma pesquisa é fatiado em vários artigos. Isto não é uma boa prática, gera apenas uma quantidade maior de artigos publicados, que não aferem o desenvolvimento científico de uma nação. É uma técnica semelhante ao rebaixamento do nível de avaliação na escola para aprovar mais alunos.

No final do século passado, a revista Veja publicou a matéria intitulada “Ganhou e não levou”, de Sérgio Ruiz Luz, na qual ele relata as dificuldades de outros grandes inventores brasileiros para serem reconhecidos no Brasil por suas invenções que ajudaram a mudar o mundo, como: Alberto Santos Dumont, o próprio Padre Azevedo, o Padre Landell de Moura e o franco-brasileiro Hercules Florence. São relatos deprimentes.

É sobre esse Brasil que eu sei falar. Aprendi duramente a conviver com o pensamento anacrônico que engessa o nosso desenvolvimento. Não dá mais. Chega. Foram anos perdidos de propostas, de conversas com ministros, governadores, prefeitos, senadores e deputados federais.

Em 1999, eu fui ao gabinete do então ministro Rafael Grecca, do Turismo, para apresentar a minha invenção, que poderia fazer o sucesso na Exposição Universal de Hannover, Expo2000. Uma Exposição Universal é o palco apropriado para as nações exibirem para o mundo os avanços da Ciência e Tecnologia de cada país, a cada quatro anos.

Eu já havia realizado duas conferências na Universidade de Brasília: uma no Mestrado em Estruturas e outra na Pós-graduação de Arquitetura, apresentei-me ao Conselho Federal de Engenharia e Agronomia, que me encaminhou para expor a minha invenção para os membros de uma câmara dedicada a novos materiais e inovação. Os engenheiros e arquitetos foram surpreendidos com a qualidade da tecnologia apresentada e, após a apresentação, fui direcionado para a assessoria de imprensa do órgão, para fazermos a primeira matéria sobre o meu invento, no Jornal do Confea.

A Expo 2000 seria uma chance única para o Brasil atrair as atenções do mundo para a condição pioneira e desafiadora da engenharia nacional, num período tão emblemático da transição milenar, particularmente, sendo esse desafio uma edificação de luz.

O ministro não se encontrava e fui atendido por um arquiteto, no próprio gabinete ministerial, ele informou não ter visitado ainda o local da exposição e após a visita entraria em contato comigo; imediatamente, pediu que eu fizesse um ofício dirigido ao ministro Rafael Grecca. No ofício, eu descrevi a tecnologia e informei que, com ela, poderíamos construir uma lâmpada gigante para funcionar como pavilhão brasileiro, pois os módulos podem ser tamponados e lacrados para receber a injeção de gases que se iluminam como as lâmpadas fluorescentes. Ninguém se interessou e sequer respondeu. Fiz um e-mail para o presidente da República Fernando Henrique Cardoso, que também não respondeu.

Quando faltava um mês para a inauguração, eu já estava na Europa, recebi um e-mail de uma assessora do secretário-executivo do Ministério da Agricultura e comissário-adjunto da delegação brasileira para a Expo2000, oferecendo o estande brasileiro para que eu exibisse uma maquete da invenção. Ela disse que estava fazendo aquele contato por determinação do comissário-chefe brasileiro da Expo2000 Paulo Henrique Cardoso. Eu estava na Europa e em 30 dias nada mais podia fazer.

Meses antes, eu fizera um contato com o diretor industrial Wolfgang Knobloc da matriz da Osram – uma das maiores fábricas de lâmpadas do mundo, sediada em Munique –, que ficou entusiasmado com a ideia que apresentei, a de construir uma lâmpada gigante – uma cobertura cilíndrica com dez metros de raio – e ele me convidou para uma reunião com outros três diretores na sede da corporação, às margens do rio Izar. Os executivos da Osram ficaram encantados com aquela possibilidade, mas informaram que um desafio daquela dimensão ficaria inviável por causa do elevado custo. Quanto seria esse valor? Foi dito que ficaria próximo de um milhão de dólares.

Eles não imaginariam que o Brasil estava gastando10 milhões de dólares no estande brasileiro da Expo2000 e que esteve ameaçado de ser interditado até o último momento, pelo Ministério Público Federal. “O relatório enviado pelos organizadores ao MPF descreve alguns objetos, como 500 bonecas produzidas pela Associação dos Produtores de Arte Zabelê, 50 almofadas de algodão cru com enchimento com flores de macela, da Gondwana Produtos Artesanais Ltda, 1.500 bonecas de pano do Conselho da Comunidade Solidária da Paraíba e obras de arte de artistas como Elisa Bracher, Sérgio Camargo e Amílcar de Castro. FSP 10/06/2000.”

Por esses 20 anos perdidos, eu desafio todos os engenheiros, arquitetos e gestores das instituições, que tiveram a oportunidade de conhecer a minha invenção, a justificarem porque a recusaram, como: Presidência da República, Ministério do Turismo, Ministério da Defesa, Ministério da Justiça, Ministério da Agricultura, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Ministério da Indústria e Comércio (que mudou tanto de nome), Ministério das Relações Exteriores, Comitê de Organização da Rio+20 Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Governo do Estado da Paraíba, Prefeitura Municipal de João Pessoa, Governo do Estado de Pernambuco, Prefeitura Municipal do Recife, Prefeitura Municipal de Olinda, Governo do Estado de São Paulo, Prefeitura Municipal de São Paulo, Governo do Estado de Mato Grosso e Sebrae.

Precisamos restaurar o orgulho nacional.

Reginaldo Marinho

Publicado

Na capital de Honduras, Tegucigalpa, há algo estranho acontecendo no território da embaixada brasileira. Recebemos uma missiva dando conta de que a segunda secretária, Railssa Peluti, foi punida injustamente. Como temos apenas um lado da história, vamos aguardar a réplica.

Embaixada do Brasil em Tegucigalpa. Foto: divulgação

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Hoje, com muito maior movimento, seus títulos enchem de descrédito o comércio do Distrito Federal, sem que a Interpol tome nenhuma providência, em defesa dos comerciantes de boa fé e honestos. (Publicado em 26/01/1962)

É chegada a hora

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Novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

 

Com a possibilidade, aberta pelo STF, da entrada do ex-presidente Lula nas eleições de 2022, o cenário político, que já era incerto e confuso, ameaçado ainda por uma pandemia viral que vai recrudescendo a cada dia, ganhou mais um elemento perturbador, o que, de certa forma, confirma o dito de que nada está definitivamente ruim que não possa piorar mais um pouco. É com esse cenário, cujo pano de fundo é a aproximação dos 300 mil mortos por Covid-19, que seguimos cambaleantes rumo às próximas eleições.

Dessa situação grave, não tenham dúvidas, há por todos os lados aqueles que sabem muito bem como extrair vantagens, principalmente quando em campanha. Desses velhos conhecidos, que vão armando o circo para agitar os próximos pleitos para presidente, armando palanques, se preciso for, até nos cemitérios lotados, Lula é aquele que tem mais expertise nessas piruetas tétricas. Para ele, caixão e palanque são a mesma coisa. Ainda mais se esses caixões vierem de graça de um adversário que perdeu o timing para agir, demonstrando apatia e desprezo pela realidade.

Caso se confirme a tendência dessa polaridade de extremos, estaremos em maus lençóis mais uma vez, por opção nossa. De bom, nesse pandemônio, se é que se pode achar algo de bom nessa dança macabra, é que a entrada de um Lula redimido pelo STF, graças ao poder das indulgências, obrigou Bolsonaro a sair da toca e agir. A ação, nesse caso, foi mais uma troca de ministro da saúde. Sai Pazuello e entra um Queiroga, que vai logo avisando: vai dar continuidade à gestão de Pazuello, executando a política do governo Bolsonaro para a área da Saúde. Se vai seguir o que vinha dando errado, para quê mudar a direção do estabelecimento?

Nesse contexto, a “marolinha” de Lula em 2008, tem o mesmo sentido falso da “gripezinha” de Bolsonaro em 2020. Em meio a essa dicotomia, conhecedores da fragilidade política que erigimos e toleramos, bem como das frivolidades que envolvem cada um de nossos grupos políticos, os partidos de centro também se movimentam em busca dos nacos de poder que os dois pseudo antagonistas irão deixar cair no chão, em caso de vitória. Por enquanto, ainda não surgiu um nome que venha preencher esse vazio para se estabelecer como uma terceira via. De certo, irá aparecer.

Se o brasileiro médio, aquele que mais tem sofrido com a pandemia, não aprender agora, com a morte rondando a porta de sua casa, disposta a levar um dos seus entes queridos, como já aconteceu a aproximadamente 300 mil brasileiros, a esperança de mudança, pela dor e pelo sofrimento, não irá operar o milagre desejado da mudança e da cidadania. A hora é agora!

 

A frase que foi pronunciada:

“Saber o que é certo e escolher ignorá-lo é um ato de covardia.”

Kakashi, personagem fictício da série de mangá e anime Naruto, escrito pelo mangaká Masashi Kishimoto.

Gif: aminoapps.com

Sarcelles

Nossa artista plástica Lêda Watson foi convidada pelo departamento de Educação e Cultura e de Patrimônio de Sercelles na França, para participar da 20ª Bienal Internacional de Gravuras. Atenção pauteiros: fica a dica!

Lêda Watson. Foto: correiobraziliense.com

 

Regresso

Maria das Dores adoraria trabalhar. Sente falta de ter obrigações fora de casa. Morando com a cunhada, seria perfeito. Acontece que Maria está inscrita em programas do governo local e se tiver a carteira assinada perde os direitos. Alguma coisa está errada nessa rotina. Seria melhor mesmo ter pessoas perfeitamente saudáveis dependentes de favores governamentais enquanto podem trabalhar?

Charge do Sizar

Coisa estranha

Por falar nisso, corre um vídeo do Luciano Hulk, pelas redes, onde moradores de Vergel do Lago, em Maceió, podem receber R$ 200. Basta uma inscrição no link enviado por SMS. Dados de inscritos não vão faltar, com certeza. Mas o que será feito com esses dados é o que todos perguntam.

 

Pelo WhatsApp

Cristiany Bororo, de etnia indígena, está no Santuário dos Pagés. Em passagem por Brasília, possui muitos produtos bem elaborados que estão à venda, na Aldeia no Noroeste. Veja, a seguir, como encomendar lindos cestos e outros objetos.

–> Telefone para contato: 066 992301837

 

Governador

Muitos e-mails cobrando a nomeação dos Administradores da SEDES. Melhor época que uma pandemia para a contratação desses profissionais, não há.

Ofício publicado pela Secretaria da Mulher em 2020, com os números de servidores necessários para o bom funcionamento da pasta.

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Quando as coisas estavam piores em Brasília, acusava um lucro de 600 a 700 mil cruzeiros diários. Pelo menos era o que informava a um grupo com o qual se associara. (Publicado em 26/01/1962)

Bolsonaro tenta evitar que Brasil seja levado à pobreza extrema

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Foto Aditya Aji/AFP

 

Chama a atenção o relatório anual intitulado “Panorama Social da América Latina 2020”, elaborado pelos técnicos da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) e publicado há pouco. Não apenas pelas previsões pessimistas que dão conta de que a pandemia de Covid-19 irá aprofundar, ainda mais, o quadro de pobreza generalizada em toda a América Latina, mas pela grandeza nos números que mostram que esse continente já abriga uma população superior a 209 milhões de pessoas vivendo em condições de extrema penúria.

Trata-se, segundo consta nesse documento, de um fenômeno que já vinha crescendo, mas que, nos últimos anos, experimentou um aumento sem precedentes. No espaço de um ano apenas, houve um aumento de 22 milhões de pessoas em condições de pobreza extrema, o que mostra que esses índices podem conduzir todo o continente para uma situação de calamidade, com reflexos negativos em todas as áreas.

Por extrema pobreza, entende-se como sendo a forma mais intensa de escassez de bens básicos, como alimentos, moradia, remédios, roupas e outras necessidades básicas. De acordo com a CEPAL, um em cada oito latino-americanos vive na pobreza, sendo que esse contingente tem aumentado significativamente desde o ano 2000, principalmente pelo recrudescimento de fatores que já existiam nessa região e que foram catalisados agora pela pandemia que corrói os índices de crescimento do continente há mais de um ano e sem perspectiva para terminar no médio prazo.

Trata-se de um cenário que agora ganhou uma complexidade nunca vista, envolvendo, ao mesmo tempo, aspectos sociais, políticos e econômicos numa mistura explosiva, cujas consequências dramáticas podem emergir na forma de convulsões e agitações sociais imprevisíveis. Além disso, diz o relatório, “essa situação expõe as desigualdades estruturais que caracterizam as sociedades latino-americanas e os altos níveis de informalidade e desproteção social, bem como a injusta divisão sexual do trabalho e a organização social do cuidado, que comprometem o pleno exercício dos direitos e a autonomia das mulheres.”

Nesse contexto, o documento aponta a possibilidade de uma queda de -7,7% no Produto Interno Bruto da região, com uma taxa de extrema pobreza em torno de 12,5% e de pobreza em 33,7%, o que resulta num contingente de mais de 78 milhões de sul-americanos vivendo em penúria total.

É preciso destacar que, não fossem os programas de transferência emergencial de renda, que atenderam cerca de 49,4% da população do continente, essa situação seria ainda mais alarmante, elevando o percentual dos que vivem em extrema pobreza para quase 16% da população. “A pandemia, salienta a técnica da CEPAL, Alícia Bárcena, evidenciou e exacerbou as grandes lacunas estruturais da região e, atualmente, vive-se um momento de elevada incerteza em que ainda não estão delineadas nem a forma nem a velocidade da saída da crise. Não há dúvida de que os custos da desigualdade se tornaram insustentáveis e que é necessário reconstruir com igualdade e sustentabilidade, apontando para a criação de um verdadeiro Estado de bem-estar, tarefa há muito adiada na região”.

Se os brasileiros não se unirem agora, enquanto há tempo, o destino do país será um túnel onde a única luz no final será se curvar a países que nos tirarão dos trilhos.

 

A frase que foi pronunciada:

Tudo o que é preciso para o triunfo do mal é que nada façam os homens de bem.”

 Edmund Burke,1729-1797. Filósofo, teórico político e orador irlandês, membro do parlamento londrino pelo Partido Whig.

Foto: Studio of Joshua Reynolds – National Portrait Gallery (wikipedia.org)

Positiva

Em todos os Shoppings de Brasília, a Claro disponibilizou serviço com atendimento em drive thru. O cliente liga primeiro e, quando passar pelo local escolhido, pode pegar o produto ou desembaraçar o serviço. A intenção é resguardar os clientes. Quem conseguir um atendente proativo, com certeza, vai gostar da iniciativa. Veja a lista de telefones para solicitar esse serviço a seguir.

 

Trágico

Veja, também, as fotos da situação do conjunto 5, na Qi 1, quando chove, divulgadas pelo morador Doralvino. Sem planejamento nos assentamentos e eliminação do cerrado, é isso o que ocorre.

Divulgação

Atenção Brasília! Operação tapa buracos e outras solicitações de serviços em sua região devem ser feitas pelo número 156 ou no portal da ouvidoria do GDF.

Foto: ouvidoria.df.gov

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

E foi precisamente este esgoto quem causou o desastre. Foi feito uma canalização por baixo do asfalto, mas as enxurradas, ultimamente, minaram o terreno e aconteceu o esperado. Arreou a pista. (Publicado em 27/01/1962)

Brasil dividido

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Foto: Amanda Perobelli/Reuters

 

De todas as inúmeras tarefas que cabem a um governo administrar, nenhuma outra é tão importante para a integridade de uma nação como a capacidade de se antecipar aos acontecimentos e aos fatos. Somente através de estudos e análises sérias, feitas previamente, contendo todas as variáveis possíveis, é que se prepara o país para a iminência de adventos extraordinários.

Essa é, pelo menos, dentro da concepção militar, uma das maiores estratégias a garantir e dar vantagens em caso de uma guerra. No livro básico de todos os estrategistas, num livro de bambu, por Sun Tzu, no século IV A.C., está escrito: “aquele que se empenha a resolver as dificuldades, resolve-as antes que elas surjam, vencendo antes que suas ameaças se concretizem.” Com isso, ensina, Sun Tzu, é preciso ver o que não está visível.

Nas escolas superiores de guerra, os oficiais se dedicam, quase que integralmente, a estudar e a planejar estratégias e cenários futuros dentro do seu país e com relação as demais nações, para melhor antecipar medidas. Também no antigo ministério do planejamento, quando essa pasta era também ocupada por economistas de renome e de expertise comprovada, essa era a tarefa primordial a ser desempenhada no dia a dia. Planejamento, estratégias e táticas de prevenção funcionam tanto em ambientes de conflito armado, quanto na paz, e são fundamentais para todos aqueles que se propõem governar sem maiores tropeços.

Tomando a pandemia do Covid-19, como inimigo que tomou de assalto o mundo inteiro, o que se pode comprovar, depois de um ano de batalhas intensas contra essa doença, é que os países que vão se saindo melhor dessa guerra são justamente aqueles que adotaram estratégias corretas, tanto de defesa, como de ataque à propagação da virose.

O caso simbólico dessa pandemia pode ser conferido na obtenção, em tempo recorde, de uma vacina ou mais vacinas, que apontam na direção certa de contenção dessa doença. Esse empenho diuturno dos cientistas e pesquisadores, dos diversos laboratórios espalhados pelo mundo, tornou possível antecipar o surgimento desse medicamento em pelo menos quatro anos, que é o tempo mínimo para o lançamento de uma vacina eficaz. Esse é também um exemplo de estratégia e planejamento prévios que vão possibilitar salvar milhões de vidas.

Estamos, segundo a imprensa, nesse momento, ostentando recordes mundiais em mortes diárias. A falta de liderança no trato com essa doença tem deixado a população perdida. Para o Brasil, que já foi exemplo para o mundo em eficácia de vacinações em larga escala e em tempo recorde, essa crise mostra o tanto que recuamos no tempo. De fato, voltamos a ser o país que, por sua sequência catastrófica e infinita de governantes, ineptos e sem planos de voo, permanece na rabeira do mundo, como um exemplo a não ser seguido.

 

A frase que não foi pronunciada:

Democracia é imposição para todos os lados. Imposto de Renda e Lockdown imposto.”

Dona Dita pensando enquanto espera a banda que nunca mais vai passar pela janela

Manifestação em frente à casa do governador. Foto: Carlos Vieira/CB/DAPress

Descomplicar

No sai não sai da CPI da Covid-19, o senador Eduardo Girão deixou claro que os estados e municípios também serão investigados sobre os recursos que receberam e onde foram aplicados. Em plena era digital, seria o mínimo de transparência divulgar todas essas informações para acesso dos contribuintes, que são os que enchem o cofre. Recebeu quanto da União e gastou como. Duas colunas numa tabela.

Charge do Cazo

Espaço

Leitor do Lago Norte sugere o aproveitamento das dependências do Centro de Reabilitação Sarah Kubitschek, naquela região, para o atendimento emergencial aos pacientes que contraíram o vírus Covid-19.

Foto: nelsonkon.com

Ideal vs Real

Pela Amazon, gratuitamente, é possível baixar o livro do indígena de Ailton Krenak. As palavras são de alguém conectado com a natureza. Trata do cuidado com o ecossistema, da vida, da coragem, dos valores humanos. Chega a ser uma utopia, até ingênuo, em um mundo dominado atualmente por um país tão distante e tão poderoso. O amanhã já está comprado.

Foto: amazon.com

Cuidado

Telefones clonados geram aborrecimentos enormes. Jornalistas da cidade amargam a experiência.

Charge do Fernandes

 

Obesidade

Ontem a noite, as mulheres da EBC organizaram uma live no YouTube sobre gordofobia. O assunto que parece interessante é sério e preocupante. Veja a seguir.

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Arreou o asfalto no caminho do Iate Clube. Há mais de um ano vimos chamando a atenção pelo fato de desembocar no Lago, diretamente, sem tratamento, o esgoto da Asa Norte. (Publicado em 27/01/1962)

Com os pés no chão

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Ilustração do cartunista iraniano Alireza Pakdel

 

Depois de mais de um ano em isolamento social, aquela parcela da população que acompanha de perto o desenrolar da cena nacional e internacional já pode perceber que não há data possível, a ser estabelecida, para o fim da pandemia e a volta a uma normalidade como havia no passado. Muitos, inclusive, já adiantam que não haverá uma volta ao mundo que conhecíamos até há pouco tempo. O prolongamento sucessivo das datas que marcariam esse possível retorno já dá uma ideia de que ninguém sabe ao certo quando será esse dia.

Mas nem tudo está perdido para aqueles que perderam as chances da vida, os empregos, os amigos e familiares e a vida ao ar livre. O isolamento tem forçado parte da população a se ensimesmar, ou seja, ficar absorvida pelos próprios pensamentos, refletindo sobre tudo que se passa ao seu redor, incluindo, nessa crítica mental, o desempenho do governo e, por extensão, o desempenho de todos os Poderes da República, neste momento especial. Principalmente no que cada um deles tem feito, efetivamente, para garantir, ao menos, a sobrevivência da população. E é aí que o pessimismo e as ideias de desespero tomam conta dos pensamentos.

A julgar pelas providências tomadas pelo conjunto do Estado para contornar os efeitos negativos da pandemia, estamos mal na fita e, não por acaso, ocupamos a segunda posição mundial no número de mortos. Ao contrário dos países desenvolvidos, que adotaram, desde cedo, uma série de providências prévias para conter a propagação do vírus, ficamos envoltos em discussões políticas sem importância direta para a população.

Nesse meio tempo, erguemos e desmontamos dezenas de hospitais de campanha caríssimos, enquanto denúncias de desvios dos preciosos recursos para a saúde eram feitas quase diariamente. Mesmo com o aumento no número de óbitos, o governo achou por bem não ir, de imediato, ao mercado internacional em busca da compra de vacinas suficientes para a imunização da população. Como resultado desse desleixo proposital, faltaram e ainda faltam muitas vacinas em toda a parte e não se sabe ainda quando chegarão. Tampouco houve preocupação na ampliação e instalação de unidades nacionais para a produção local dessas vacinas, numa total contraposição do passado, quando o Brasil foi referência para o mundo na questão de programas de vacinação em larga escala e em tempo recorde.

O que se viu foram perseguições a cientistas, diminuição dos orçamentos para pesquisa e o desmonte de dezenas de projetos científicos. Não surpreende que os principais jornais do país deem, como manchete principal, que o Brasil atravessa agora a pior fase da pandemia desde que ela foi detectada entre nós, há um ano. Hoje, registramos uma média diária de mais de mil mortes por Covid-19. Por todo o Brasil, assiste-se o congestionamento das Unidades de Terapia Intensiva dos hospitais públicos e privados. Por conta desse desleixo e do número de infectados, os brasileiros tornaram-se persona non grata em todo o mundo, proibidos de entrar em inúmeros países.

Acompanhar toda essa cena trágica de perto, como fazem os cidadãos antenados e responsáveis, por certo, não melhora o humor e o otimismo, mas, pelo menos, faz, da realidade atual, motivo e propósito para terem os pés bem assentados no chão, deixando de lado as fantasias e as enganações que, nesse tempo de agruras, pululam por toda a parte.

 

A frase que foi pronunciada:

A verdade não desaparece quando é eliminada a opinião dos que divergem. A verdade não mereceria esse nome se morresse quando censurada.”

Ulysses Guimarães

Foto: agenciabrasil.ebc.com.br

Eleições

Uma ponderação não passou em branco. Francisco Valdeci Cavalcante, da CNC, não apoia nenhum candidato, apenas fiscaliza as eleições de uma das mais importantes instituições do país: a Fecomércio.

Foto: Reprodução/ Youtube Fecomércio-CE

Golpe comum

Refinanciamento de dívidas é o golpe mais aplicado em funcionários públicos. Brasília é a cidade preferida dos falsários. Propostas por telefone nunca são confiáveis. Há empresas trabalhando efetivamente, que recebem os clientes no escritório, o que também não impede o golpe.

 

Charge do Thyagão

Dificuldades

De um lado, a recomendação do CNJ de que juízes evitem despejos de imóveis na pandemia, de outro, as imobiliárias que não têm facilitado muito para os inquilinos.

 

Leitura

Leia, a seguir, a íntegra do artigo: Cuba não é mais aquela… do professor Aylê-Salassié F. Quintão.

Foto: camara.leg

> Cuba não é mais aquela…

Aylê-Salassié F. Quintão*

 

O fim da austeridade orçamentária na execução da “economia planificada” e uma “mudança de mentalidade”, a partir mesmo das gerações formadas no castrismo, é o que alguns cientistas políticos estão projetando para Cuba nesses próximos anos. O país entra 2021 com a moeda unificada – o peso cubano – com paridade no dólar (24 cups para 1 dólar) e até no real (4,36 cups para 1 Real), redução do subsídios, autonomia para as empresas estatais e permissão para a abertura de negócios privados, envolvendo 2.000 diferentes atividades. Abre perspectivas novas 600 mil trabalhadores autônomos, ou 13% da força de trabalho disponível. Os cupons de alimentação só beneficiarão aos extremamente pobres e idosos, em compensação prevê-se um aumento superior a 400 por cento nos salários. A inflação esperada é tabu.

As novas medidas estão contidas em um plano de reformas do engenheiro Presidente Miguel Díaz-Canel, um professor universitário nascido depois da queda do antigo regime, e que substituiu Raul Castro. Foram, aparentemente antecipadas, diante da deterioração econômica e dos ideais ideológicos radicalizados no castrismo. É também um sinal de boa vontade com Joe Biden, o novo presidente dos Estados Unidos, que pretende retomar as relações de Obama com o governo cubano, que Trump desqualificou.

Parece uma tentativa de sobreviver à queda sistemática do PIB (em torno de US$ 100 bilhões) que, em 2020, registrou menos 11 por cento. Sem garantias para as exportações de açúcar, o fornecimento regular e barato do petróleo da Venezuela , também em crise, nem poder contar, como certas, as remessas de dólares (US$ 3,5 bilhões), pelos emigrados para suas famílias em Cuba, e ainda com dificuldade de obter financiamentos internacionais, entre os quais o BNDES, do Brasil, a economia encontra-se em declínio.

Nostalgia…

Quantos intelectuais, ditos revolucionários no Brasil, agregaram ao seu currículo, como virtude, a atividade de cortar cana em Cuba! Ninguém era dispensado do trabalho. Iam para lá fugidos da ditadura no Brasil ou para receber instruções e treinamento de guerrilha, voltadas para a implantação do socialismo na América Latina.

Lá estavam professores eméritos como os irmãos Fidel e Raul Castro, Guevara, Cienfuegos e outros remanescentes da revolução de 1959. Ao chegar ao Poder, os revolucionários extinguiram a propriedade privada, assumiram o controle da produção ( e da política), criaram uma moeda própria (CUB), transformaram 85 % dos os trabalhadores em servidores do Estado e acabaram com os grandes cassinos, todos expropriados.

A Ilha, paraíso da jogatina internacional, foi interditada ao turismo. Tornou-se difícil entrar e sair de Cuba, em que pese 1,7 milhões de cubanos viverem hoje em 72 países. A maioria fugidos ou filhos de foragidos. Sob a égide do “politicamente correto”, a educação e a saúde democratizaram-se, os direitos e deveres tornaram-se mais equânimes, o IDH subiu, mas a economia se desarranjou.

O sucesso do levante de Sierra Maestra, já aos sessenta anos, deixou, contudo, profundas sequelas internamente, com os julgamentos sumários, até de companheiros de luta, e expropriações, do capital nacional e internacional (sobretudo norte-americanos). Externamente, assustou a opção pelo socialismo – contrário ao capitalismo norte-americano que reinava a 100 milhas, na Flórida. Os revolucionários fundaram uma república socialista e centralizaram o Poder. Dizendo-se democrático, Fidel Castro governou a Ilha por quase 50 anos, em estilo stalinista – incorporando a política de Estado e cultuando a própria imagem. 

Sob ameaças constantes dos EUA que, além das tentativas fracassadas de invadir Cuba, conseguiu entre países capitalistas aliados o embargo econômico contra Cuba. Em plena “guerra fria”, Cuba foi socorrida pela União Soviética que absorvia toda a produção de açúcar – principal produto de exportação – além do tabaco e do rum – pagando preços acima do mercado. Cuba recebia, em troca, produtos básicos para subsistência da população. A crise de energia foi resolvida com o golpe de Hugo Chavez, na Venezuela (2002), que teve todo apoio de Fidel. Chavez fixou quotas compulsórias de óleo e gasolina para Cuba, a preços abaixo do mercado. Com a economia desarranjando-se, Cuba conseguiu, com dificuldade, empréstimos de organismos internacionais e em países amigos, mesmo não cumprindo rigorosamente os prazos de amortização.

Não apenas por convicção, mas também por necessidade, Cuba associou-se as tendências revolucionárias na América Latina e exportou revoluções e revolucionários dentro do continente e para a África. Criou uma rede de 30 escolas de medicina voltadas para a “saúde primária e coletiva” e passou a exportar esse tipo de serviço para países pobres: os “médicos cubanos”.

Junto com Lula, do Brasil, Fidel conseguiu criar o foro de São Paulo, instituição que se propunha apoiar frentes políticas populares na América Latina e, por meio dele, amparar candidatos especificos no continente, por meio de eleições democráticas ou a tomada do Poder pela força. Conseguiram a eleição de alguns: Correia, no Equador; os Kichner; na Argentina; Lugo, no Paraguai; Lula e Dilma, no Brasil; Mujica, no Uruguai; Evo Morales, na Bolívia; Toledo e Humalla, no Peru; Bachelet, no Chile, e Daniel Ortega, na Nicarágua.

O desmoronamento da União Soviética (1989) e dos países socialistas do Leste Europeu tiveram um impacto altamente negativo em Cuba. Viria depois a morte de Fidel, de Chavez e de Kirchner. Toledo, Humalla e Lula foram presos. Em eleições diretas, os remanescentes do Foro caíram um a um. Cuba já não era a mesma. Jovens viraram as costas na passagem do enterro de Fidel. Os poucos governos socialistas que restaram não sustentaram os compromissos com Cuba. A crise econômica vinha gerando promessas de reformas, prometida, mas empacadas. Iam da desvalorização do peso e reorganização do sistema monetário a alguma desregulamentação de negócios estatais e dos investimentos estrangeiros. Prometeu- -se um aumento geral de salários ( o mínimo é de 400 pesos) para a retomada de um mercado consumidor.

As iniciativas de Díaz-Canel podem significar procedimentos novos na configuração da “economia planificada – não em direção especificamente ao capitalismo. A maioria dos cubanos parecem não acreditar, pois a implementação vai exigir “mudanças de mentalidade”, segundo o próprio Díaz-Canel. Será esta, provavelmente, o maior desafio que os cubanos terão pela frente.

*Jornalista e professor

 

Petrobras

Como as mídias sociais são um meio de colocações infinitas, uma delas chama a atenção sobre a Petrobras. Leia a seguir. Uma pena que não esteja assinada!

Foto: André Motta de Souza/Agência Petrobras

> A VERDADEIRA HISTÓRIA DA PETROBRAS!!!
AJUDEM A ESPALHAR ESSE TEXTO PARA CONSCIENTIZAR A POPULAÇÃO!!!

A PETROBRAS tem como maior acionista a União, com 64,21% de suas ações. Os minoritários detêm 35,79% da ações, destes 2/3 são estrangeiros, que detêm portanto menos de 24% do capital, MAS SÃO ELES QUE MANDAM NA PETROBRAS.

O atual presidente e todo Conselho de Administração são representantes do “mercado” de Nova York e não do interesse nacional representado pela União, maior acionista.

É uma anomalia única! Das 20 maiores petroleiras do mundo, 13 são estatais e com exceção da Petrobras, NENHUMA é controlada por acionistas minoritários, muito menos estrangeiros.

Nenhuma está voltada para o que pensa o “mercado de ações”, a PETROBRAS NUNCA PRECISOU DO CAPITAL DO MERCADO, sempre se auto financiou. O “mercado” em nada ajudou a construção da Petrobras, nunca deram um dólar para a expansão da companhia.

Eles compraram ações velhas, nunca foram parceiros do futuro da empresa, entraram sem necessidade, apenas para fazer bonito em Nova York – dois idiotas do Brasil batendo o martelo e posando para fotos, isso causou MEGA PREJUÍZOS à empresa colocada sob jurisdição americana.

As estatais de petróleo que hoje são as maiores do mundo, passando longe as Exxon, Chevron, Shell, Ocidental, BP, TODAS têm como estratégia o INTERESSE NACIONAL, e não de acionistas estrangeiros.

Quem cometeu a insensatez de abrir o capital da Petrobras na Bolsa de Nova York foi o Governo FHC, foi seu maior erro, uma traição aos interesses do povo brasileiro.

Colocou na presidência da Petrobras um banqueiro de investimentos, presidente do Brasil do Banco americano Morgan Stanley, Francisco Gros, que não entendia nada de petróleo, como também não entende o atual presidente, Roberto Castello Branco, igualmente banqueiro de investimentos.

Tanto Gros como Castello Branco têm um só objetivo: vender a Petrobrás e o comprador óbvio, natural, será o capital estrangeiro, para alegria deles, entreguistas natos, brasileiros por acidente.

Por que existe a PETROBRAS? Foi criada em 1953 para garantir autossuficiência em combustíveis ao Brasil, não foi criada COMO NEGÓCIO DE BOLSA.

O objetivo da Petrobras não é e nunca foi dar alegria a acionistas estrangeiros, é atender ao suprimento de combustíveis ao País a preços razoáveis e não condicionados à especulação do mercado “spot” de petróleo, cotado em Londres e Rotterdam. Isso é para o País que NÃO tem petróleo em casa.

Se o Brasil produz 2,8 milhões de barris por dia, suficientes para 85% de seu consumo, POR QUE O PREÇO AQUI TEM QUE SE BASEAR NO MERCADO INTERNACIONAL?

Há uma razão. Porque essa é uma exigência dos acionistas minoritários estrangeiros. Mas por que o Governo do Brasil tem que ser escravo desses acionistas?

Porque esse é a visão dos administradores “de mercado” que estão no comando da Petrobrás desde Pedro Parente, um executivo-desastre, péssimo, herói fake, desses que o mercado inventa, como inventaram o CEO da Vale que encheu um cemitério.

Pedro Parente, com sua política de preços PARA ATENDER OS ACIONISTAS DE NOVA YORK, foi causa de uma greve de caminhoneiros que causou uma perda de 1,1% do PIB de 2018.

Só um completo idiota poderia aumentar o preço do diesel QUINZE VEZES em um mês, achando que isso não causaria reação dos caminhoneiros, uma cegueira inadmissível em um executivo que precisa estar antenado com seus clientes antes de mais nada.

Que se danem os acionistas minoritários, quando eles compraram ações SABIAM QUE A PETROBRAS ERA UMA ESTATAL e com o objetivo de atender à população brasileira. NINGUÉM OS ENGANOU, compraram as ações no risco de a PETROBRAS ser uma estatal com objetivos nacionais.

A Petrobras NÃO É UMA EMPRESA DE MERCADO, é uma empresa ESTRATÉGICA DE INTERESSE NACIONAL.

Operadores de mercado ligados à Bolsa de Nova York estão loucos para vender a Petrobras a qualquer preço. Aliás, já venderam os melhores pedaços, sem nenhum controle, nem leilão, ninguém sabe com que critérios venderam, é uma festa de fim de feira, tudo sem NENHUMA TRANSPARÊNCIA.

A Petrobras desde o governo FHC, outro criminoso, não se submete à Lei das Licitações, pode vender por 10 dólares o que vale 10 milhões.


AS ESTATAIS DE PETRÓLEO

Elas são hoje dominantes no mercado mundial de petróleo, são 13 entre as 20 maiores, e estão se expandindo. A Pemex vai dobrar de tamanho em 4 anos, as quatro chinesas, lideradas pela SINOPEC estão em grande crescimento, por que a Petrobrás tem que ser privatizada, na contramão da tendência mundial?

As estatais de petróleo hoje controlam 91% das reservas, são as rainhas do mercado, todas as privadas juntas têm apenas 9% das reservas.

A Petrobras foi demonizada como estatal, apedrejada e desmoralizada para ser vendida na bacia das almas e o atual presidente esta lá com esse objetivo declarado. É um privatista fanático, para ele a Bolsa de Nova York é muito mais importante que o Brasil.

Mas NENHUMA OUTRA ESTATAL DE PETRÓLEO DO MUNDO ESTÁ A VENDA, só a Petrobras, a segunda mais antiga estatal de petróleo, depois da PEMEX, hoje em plena expansão.

Petrobras não foi fundada para ser empresa de especuladores, ela foi criada com grande esforço e se expandiu especialmente no Regime Militar de 63 como EMPRESA ESTRATÉGICA DE INTERESSE NACIONAL.

É uma traição INOMINÁVEL aos seus grandes presidentes entregar a direção da Petrobras à “turma do mercado” para fazer o que quiser com a empresa, vendê-la em pedaços, triplicar o preço do diesel, doar o Pré-Sal, é um banquete de piratas.

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Se formos ver a situação dos Funcionários da Polícia, da Novacap e da Prefeitura, notaremos que há razão demais para a “Dobradinha”. (Publicado em 27/01/1962)