Sem educação o Brasil caminha para trás

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VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

Desde 1960, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade

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A educação molda, charge do Marcelo Sabbatini

Não é segredo para ninguém que nossa produção artística, no variado e sofisticado mundo cultural, foi, no passado, muito mais presente e elogiada no cenário internacional que nos dias atuais. Nossos músicos, cineastas, arquitetos, escultores, pianistas, compositores, e uma infinidade de outros artistas de todas as áreas eram modelos a serem copiados e seguidos e, por consequência disso, nosso país despertava a atenção do mundo, que enxergava, na existência de uma plêiade tão grande de talentos, a possibilidade do surgimento de uma promissora e nova potência cultural. Isso tudo, acreditem, foi outrora. Também é do conhecimento de muitos que, até recentemente, a nossa escola pública, apesar de algumas carências pontuais, era considerada de muito boa qualidade, sendo a responsável pela formação de uma boa parcela de brasileiros que hoje ocupa postos de alto nível, tanto na administração pública quanto nas empresas.

Toda uma geração de brasileiros que hoje desponta por sua atuação profissional passou pelos bancos escolares das escolas públicas, sendo que muitos obtiveram excelente formação estudando, durante todo o ciclo de ensino, indo do antigo primário até a universidade, sempre pelas mãos de professores do Estado. Por certo, o progresso e, principalmente, desenvolvimento humano, não vêm naturalmente, apenas por ação do passar do tempo. É preciso um esforço diário para ir avançando aos poucos de cada vez, e isso não é segredo algum.

Foi aí que as coisas parecem ter desandado em nosso país. Ficamos como que atados ao passado. Ou, pior ainda, retrocedemos aos primórdios. Pelo fato de o nosso ensino público ter perdido a qualidade que exibia num passado recente, toda uma geração, que poderia hoje brilhar com seu talento, contribuindo com sua formação, para um mundo melhor, ficou apenas na promessa de acontecer. Quem sabe esse seja o significado hodierno de “país do futuro”. Definitivamente, perdemos a chance de sermos o país do presente. E tudo por que deixamos de lado a capacidade e o potencial, que somente um ensino público de qualidade possui para alavancar toda uma geração, fazendo-a sair da terra, como um broto que busca a luz. Apenas porque fechamos os olhos para a escola pública, todo um país deixou de acontecer. Se hoje nossa classe artística, com honrosas exceções, já não consegue mais aquele brilho especial que, no passado, despertava a atenção do mundo civilizado, é por que fizemos pouco caso da escola pública.

A frase que foi pronunciada:

Do atrito de duas pedras chispam faíscas; das faíscas vem o fogo; do fogo brota a luz.”

Victor Hugo

Victor Hugo. Foto: wikipedia.org

Democracia

Quem articula as mudanças para o voto impresso na Câmara é o deputado Felipe Barros. Relator da proposta, o que ele quer é o que o voto passe a ser “conferível em meio impresso pelo eleitor e apurado em sessão pública.” Parece que a causa está em perfeita harmonia com a Constituição.

Cálculos

Um passeio pela W3 Norte e Sul é o suficiente para registrar o número de obras que invadem o espaço aéreo. São esses puxadinhos que se tornam um risco. Por falar nisso, ontem na 713 Norte, parte de uma comercial desabou. Assista o vídeo no link Desabamento na 713 Norte.

Foto: Marcos José/Cortesia

Caso estranho

Dizia Rui Barbosa: “Justiça tardia nada mais é do que injustiça institucionalizada.” Basta ver o caso dos concurseiros que abdicaram de, no mínimo, 2 anos da vida para se trancar em bibliotecas e estudar para o concurso da SEDES e, até hoje, debatem-se com a injustiça que vem acontecendo nas barbas do Ministério Público. Primeiro a absurda mudança das regras do jogo no meio do caminho, ao que parece, para favorecer quem não atingiu a pontuação e, agora, ignorar os aprovados que podem ser chamados e contratar pessoal que não fez o concurso. Essa última iniciativa foi interrompida com uma manifestação dos aprovados, que, mobilizados, só querem o que lhes é de direito (clique aqui).

–> Veja mais sobre a manifestação em: Ato do dia 05/08/2021.

Foto publicada no perfil oficial do Sindicato dos Servidores da Assistência Social e Cultural do GDF no Instagram

Verde

É um bom lugar para a compra de todos os tipos de plantas. Vale conhecer o Polo Verde, na subida de Sobradinho. O problema sempre foi o estacionamento. Um lamaçal ou poeirada constante, depende da época. Já tem gente do DER por lá para melhorar essa situação. Ao que parece, tudo vai melhorar.

Foto: reprodução Google Maps, março de 2021.

História de Brasília

As eleições em Brasília vão ser responsáveis pelo rompimento de muitas amizades. Os candidatos estão excitados e apavorados. Da janela a gente vê muito bem o estrebuchamento lá em baixo. (Publicada em 06/02/1962)

Homeschooling é para quem pode

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Charge do Benett

 

Alguns fatos ocorridos na dinâmica social e urbana brasileira iriam, no final dos anos 1970, provocar uma série de mudanças estruturais no tradicional modelo educacional do país, principalmente no ensino público, oferecido pelo Estado, sob a direção do Ministério da Educação e Cultura (MEC), como era denominada naquela época a pasta que coordenava os assuntos ligados a essa área.
Entre as mudanças sociais que acabaram por atingir em cheio a educação pública, sobretudo no quesito qualidade e eficiência, está a debandada em massa das classes média e alta dessas escolas, rumo ao ensino privado, que começava a ganhar fôlego e atrair os alunos, cujas famílias tinham melhores condições econômicas, oferecendo não apenas um currículo e uma grade e disciplinas mais elaborados, mais diversas e atrativas para os próprios alunos, aprofundando em matérias escolares que, lá no ensino público, eram vistas apenas de forma superficial. Não demorou para esse alunado começar a se sobressair nos exames e vestibulares do país, mostrando não só uma diferença de qualidade desses conteúdos programáticos, como uma nova maneira de ministrar aulas mais dinâmicas, tudo dentro de um espírito empresarial que reconhecia na educação de jovens um vasto campo a ser explorado economicamente pelos novos empresários.
Os melhores pedagogos e professores foram chamados também. As aulas consumiam uma carga horária maior. O material didático era diferenciado e mandado imprimir pelas próprias escolas, contendo textos explicativos e exercícios, relativos ao assunto, em cadernos ricamente diagramados.
Ao ser deixado de lado pelas classes médias e altas, o ensino público perderia o principal nicho social que poderia, de alguma forma, fazer pressão pela melhoria do ensino junto às autoridades, reivindicando direitos e exigindo escolas de qualidade. Com isso, muitas escolas públicas, que outrora eram reconhecidas como de excelência, passaram a conhecer a decadência.
Das poucas escolas que conseguiram sobreviver a esse esvaziamento social, oferecendo um ensino de relativa qualidade, todas elas, indistintamente, tinham em seus quadros de direção, professores abnegados e incansáveis, que passavam a maior parte do ano peregrinando pelos corredores dos ministérios em busca de auxílio e, muitas vezes, não se dobrando às humilhações impostas pela burocracia estatal e pela indiferença com o problema.
Os ministros da pasta que, antes, exibiam invejáveis currículos acadêmicos, foram substituídos por políticos profissionais dispostos a tudo, menos a atender às necessidades da área. O mesmo passou a ocorrer em âmbito estadual e municipal, com os secretários de educação, a grande maioria despreparada e avessa a esses problemas.
Deu no que deu. Nesse vácuo e nesse terreno baldio em que se transformaria o ensino público, ficaram alguns professores em fim de carreira, cansados e desiludidos da luta pela melhoria do ensino e alguns outros professores, que caso fossem submetidos a exames para medir o grau de conhecimento nas disciplinas que ministravam, seriam automaticamente reprovados. Os baixos salários cuidaram para espantar os poucos profissionais de ensino com maior preparo. Os sindicatos, como braços avançados dos partidos, cuidaram de fazer a sua parte, paralisando continuamente as aulas em busca não apenas de melhoria salarial, mas com vistas em interesses políticos e eleitoreiros.
Não surpreende que hoje o ensino público do país seja um dos mais mal avaliados nos certames internacionais como o Pisa e outros. Hoje, o ensino público é ofertado, em grande parte, para pessoas de baixa renda que não encontram outra opção. É isso ou nada. Com a pandemia prolongada esse fosso entre escola pública e privada só fez aumentar ainda mais, acentuando dramaticamente a desigualdade social.
Alunos de escolas privadas continuam tendo aulas, via computador. Os alunos do ensino público, na sua maioria, nem sabem em que escola estão matriculados e que série estão cursando. Para tornar esse quadro ainda mais surreal, agora a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados acabou de aprovar o Projeto Lei (3262/19), permitindo o chamado homeschooling, ou seja, a que os pais eduquem seus filhos em casa, retirando do Código Penal o crime de abandono intelectual. Por acaso não seria abandono intelectual o que o Estado promoveu, pensadamente, contra o ensino público? Fica a questão para um problema que nem esse nem outros governos passados conseguiram resolver minimamente.
 
A frase que foi pronunciada
 
“Minha escolaridade não só falhou em me ensinar o que professava ensinar, mas me impediu de ser educado a ponto de me enfurecer quando penso em tudo que poderia ter aprendido sozinho em casa.”
George Bernard Shaw
George Bernard Shaw. Foto: wikipedia.org
História de Brasília
Próximo às casas da Edel, um fazendeiro da invasão resolveu fazer um cercado e criar uma cocheira. Há uma onda de mosquitos que não deixam ninguém sossegado. (Publicado em 03/02/1962)

O mapa do tesouro

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Charge do Cazo

 

Na coluna anterior foi dada a ênfase à ideia de implantação de uma tríade de instituições formada por gráficas, bibliotecas e livrarias estatais visando o alicerçamento pedagógico e didático para a construção de escolas públicas de qualidade, seguindo não o modelo de empresas do Estado, criado apenas para atender as demandas fisiológicas de seguidos governos, mas que as escolas sejam voltadas para uma missão de longo prazo em prol da educação.

Não se trata aqui da constituição de mais uma empresa estatal obsoleta e dispendiosa, nos moldes do que já temos, mas de um conjunto de instituições voltadas, exclusivamente, para dar suporte ao ensino público de qualidade, num país, que todos sabemos, continental e com desigualdades enormes. Ocorre que, para atingir esse fim, não se pode, de modo algum, prescindir dos livros e principalmente do acesso a livros e edições de alto nível, englobando o que a literatura nacional e mundial tem produzido de melhor.

Obviamente que, para tão gigantesca tarefa, essa nova instituição deveria reunir, em torno de si, um corpo formado por intelectuais da área da educação de reconhecida expertise, além de educadores, empresários do ramo da editoração, escritores, professores e outros profissionais dedicados a um só objetivo: aplainar os caminhos para que todos os brasileiros entrem em contato e se aproximem mais dos livros.

Por certo, esse seria um projeto de longo prazo, já que reverter os índices que sinalizam que os brasileiros leem pouco em relação a outros cidadãos, mesmo do continente Sul, é uma realidade indiscutível. Ocorre também que, nos diversos certames onde a qualidade de nosso ensino, de forma geral, é posto à prova, o denominador comum que sempre surge indica que por falta de uma maior familiaridade com a leitura, nossos alunos não sabem interpretar um texto simples, indicando  com clareza, que assunto é ali abordado.

Para aqueles que insistem em argumentar que a Internet e os meios digitais da informática vieram para decretar, definitivamente, a morte dos livros, tal como o conhecemos, é preciso argumentar que, o salto mortal, dado por cima dos livros, para atingir a era da informática, jamais se completará de forma satisfatória, sem a base e os degraus fornecidos pelos livros.

Talvez essa seja a mesma sina apontada pelo antropólogo Claude Levi-Strauss em sua obra “Triste Trópicos”, de 1955, onde o pesquisador chegou a notar que estávamos destinados a passar da barbárie à decadência, sem ao menos conhecer a civilização. É esse salto no escuro que temos que nos precaver, precisamos criar bases sólidas para adentrarmos o futuro com segurança, ainda mais quando verificamos a imensa disparidade existente hoje entre alunos com acesso efetivo às redes de informática e uma imensa maioria formada por brasileiros off line ou fora das redes.

O fechamento de escolas, teatros, bibliotecas, museus, galerias, livrarias e outros diversos centros de cultura, fenômeno que já vinha sendo observado mesmo antes da pandemia, apontava para uma situação calamitosa que estava por vir.

Com o isolamento social, esse desmanche da culturas se acentuou ainda mais, empobrecendo a vida em cidades e forçando-nos a uma espécie de regresso ao tempo da barbárie. Temos que evitar esse retorno no tempo, dando, às novas gerações, o caminho das pedras e os mapas do tesouro, escondidos dentro dos livros.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não leem.”

Mario Quintana, poeta, tradutor e jornalista

Mário de Miranda Quintana. Foto: wikipedia.org

 

Novidade

Até o dia 31deste mês, o contribuinte pode participar do programa Nota Legal, para abater o valor do IPTU ou IPVA. Uma novidade esse ano: quem estiver com o nome na dívida ativa também poderá usar os créditos para quitar os impostos.

Imagem: notalegal.df

 

Breu

Estranho o intervalo dos postes no Eixão. Cada vez mais espaçados, aumentando a escuridão.

 

 

Pintor

Otoniel Arte Brasil pode ser facilmente encontrado no FB. Com um colorido bem brasileiro o artista tem agradado muita gente.

 

Juntos

Gabi Luz, Conselheira Tutelar do Lago Norte, ficou impressionada com a participação da comunidade, além da PM e Polícia Civil, na busca de uma criança desaparecida na região. A união de todos atingiu o objetivo. A criança está em segurança, aos cuidados da mãe.

Gabriela Luz. Foto: facebook.com/conselheiratutelargabriela

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

E há o mais grave. Altos funcionários recebem “dobradinha”, residem no Rio e mantém apartamentos fechados em Brasília. Aqui estão alguns da cúpula do Ministério da Fazenda: Hamilton Beltrão Pontes, Contador Geral da República: Luiz Sousa Pinto, Diretor da Despesa Pública: Luiz Dourado Magalhães, Administrador do Edifício da Fazenda e Afonso Almiro, Diretor Geral da Fazenda Nacional.

Gráficas, bibliotecas e livrarias estatais no lugar das armas de fogo

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

Por certo, não será ainda durante esse governo, e muito menos em meio a uma pandemia sem data para terminar, que os problemas da educação no Brasil começarão a serem tratados com a devida atenção que necessitam. Até mesmo por sua relativa projeção econômica entre as nações desenvolvidas, essa é uma questão que, mais do que interessar a governantes e partidos, interessa aos brasileiros e não pode mais ter sua implementação adiada sine die.

A confecção e implementação de um projeto honesto, consistente e perene de melhoria da educação pública no país é uma demanda urgentíssima. Para a comodidade daqueles que consideram essa uma tarefa sem retorno político eleitoral, a pandemia veio a calhar. O fechamento de escolas, do básico às universidades, retirou, momentaneamente, o foco sobre esse problema, o que, por certo, irá agravar ainda mais aquilo que já era ruim.

A melhoria na educação que, a princípio, seria a principal bandeira administrativa de qualquer governo minimamente engajado vem aguardando, ano após ano, a hora de ser apresentada e colocada ao alcance de todos os cidadãos, sobretudo às parcelas mais jovens da população. Trata-se aqui de um reconhecido gargalo a impedir o pleno desenvolvimento da nação, com reflexos negativos permeando toda a vida do país, da máquina pública ao próprio sentido de Estado Democrático de Direito, conforme se vê em nossa Carta Maior.

Nesse sentido, muitos educadores têm observado que é nesse momento, em que se verifica um certo retraimento do Ministério da Educação, por conta da virose, que o governo poderia direcionar suas ações no sentido de cercar os muitos problemas que afetam a qualidade de nossas escolas públicas e implementar ações paralelas que, lá na frente, irão possibilitar maiores ganhos ao ensino em todo o país. Essas ações poderiam ser iniciadas com a adoção de dois projetos básicos, ambos tendo, como alicerce e tijolo dessa grande construção educativa, o livro. Tanto o livro didático quanto os livros de forma geral.

O primeiro tijolo dessa megaobra seria a constituição de uma espécie de gráfica nacional ou estatal, voltada, exclusivamente, para a publicação e edição de livros de qualidade cultural indiscutíveis, dos mais diversos assuntos e que, por questões comerciais e pelo avanço das mídias sociais, deixaram de ser produzidos. Essa gráfica nacional iria, segundo educadores e outros que sonham com um país mais civilizado, abastecer, a preços honestos, o mercado de livros. Por sua vez, essa produção de cultura impressa e de qualidade iria encontrar seu desaguadouro ou foz nos novos estabelecimentos criados estrategicamente em todo o país, na forma de um mix de livrarias e bibliotecas do estado, equipadas com todo o ferramental necessário para dar suporte ao ensino do básico ao universitário.

Dessa forma, a constituição conjunta de gráficas e bibliotecas/livrarias estatais, ao ocupar um nicho do mercado que vai desaparecendo em toda a parte, formaria a mais completa engrenagem a favor da escola pública e do ensino de qualidade. Muito mais do que revólveres e fuzis automáticos, colocados ao alcance de um país há muito mergulhado na mais sangrenta violência, o que a nação mais necessita é se armar de livros em busca de uma paz luminosa, que só a cultura pode oferecer.

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Um investimento em conhecimento paga o melhor interesse.”

Benjamin Franklin, cientista, escritor e diplomata norte-americano.

Benjamin Franklin. Imagem: Joseph Siffrein Duplessis, en.wikipedia.org

 

Capital

Complexo Gastronômico e de Lazer da Ponte do Bragueto, o Pontão Norte, entrou no papel. Publicado no DODF; os estudos para a viabilização já começaram.

 

Selvagem

Enquanto isso, corre pelas redes sociais que capivaras estão atacando pessoas e animais. A proliferação é alta e não há estratégia do governo para impedir. Enquanto o problema era só os carrapatos, a população tolerava. Aos ataques, deve haver reação.

Foto: Gabriel Luiz/G1

 

Online

Professor de Direito, José Andrade, de Curitiba, está em todas as redes sociais atraindo cada vez mais pessoas, com ou sem curso superior. As aulas compartilham a experiência cotidiana nos tribunais. Veja, a seguir, como participar dos encontros.

–> EU NUNCA FIZ ISSO ANTES.

Muitos pessoas já haviam me pedido por isso, mas eu sempre relutei. Já me ofereceram para pagar por isso, mas, não achei que eu teria tempo.

Mas, como forma de mostrar pra você o meu comprometimento com a minha missão em compartilhar conhecimento, eu decidi atender aos pedidos.

Eu e minha equipe trabalhamos dia e noite para concretizar esse presente. SIM, UM PRESENTE.

Eu poderia vender, mas eu vou dar de presente pra você, um verdadeiro tesouro.

Para receber esse presente, exclusivo, você precisa participar da Semana da Execução de Sucesso.

Esse evento começa dia 25 de janeiro e será o início de uma mudança sem precedentes.

📌Para se inscrever, gratuitamente, é só clicar no link: SEMANA DA EXECUÇÃO DE SUCESSO

Um grande abraço.

 

Vigilância ambiental

A pedido do GDF, se algum cidadão encontrar micos mortos ou doentes, deve informar pelo telefone 99269-3673 ou pelo 160. Os micos auxiliam no monitoramento da febre amarela.

Arte: Danielle Freire, saude.df.gov

 

Buraco zero

Pelo número 162 ou pelo link www.ouvidoria.df.gov.br, o governo está recebendo, da população, os pedidos para tapar buracos. Centralizar as informações vai facilitar a operação.

 

Monitoramento

Uma comissão mista vai acompanhar a situação fiscal e a execução financeira das medidas adotadas em relação ao COVID-19. O deputado Francisco Jr. é o relator. A reunião remota foi presidida pelo senador Confúcio Moura e pela senadora Eliziane Gama.

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

O representante do Ministério da Fazenda disse numa reunião do GTB que a Diretoria Geral funcionará aqui, ao tempo da inauguração da cidade, com grande eficiência. Depois voltou para o Rio. Voltaram os papéis. Os funcionários ficaram abandonados e sem assistência. (Publicado em 23/01/1962)

Envolvimento na educação dos filhos é fundamental

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Charge: g1.globo.com

 

Vamos ver como tudo fica depois da pandemia. Mas, se há um tempo para mudar, esse tempo é agora. Enquanto persistirmos em nosso modelo de escola pública, baseado na excessiva centralização de decisões, todos os anos seremos forçados a ouvir notícias de que alguns estabelecimentos de ensino, por falta de previsões adequadas, ainda se encontram em processo de reforma física das instalações. Com isso, algumas escolas simplesmente não podem dar início ao ano letivo.

Não se conhecem ainda as razões que levaram a Secretaria de Educação a abandonar o modelo de fábrica de escolas que ajudava tanto na construção e reforma de escolas e que, de certa maneira, economizava na logística para manter essas unidades de ensino em boas condições de funcionamento. Por outro lado, é preciso que a manutenção e conservação das escolas sejam também tarefas obrigatórias aos estudantes e aos seus responsáveis diretos.

No Japão, um país rico e que poderia se dar ao luxo de chamar apenas para si a tarefa de cuidar das escolas, faz questão de que seus estabelecimentos de ensino sejam cuidados pelos próprios alunos, que se encarregam de tudo: da limpeza ao conserto das instalações. Essa tarefa poderia muito bem ser incluída dentro das disciplinas obrigatórias, fazendo com que os alunos e seus responsáveis ficassem diretamente envolvidos com a tarefa de manutenção e conservação das áreas físicas.

Essa simples tarefa de responsabilização de todos no cuidado com as escolas é capaz de semear, nos jovens e na comunidade, de uma forma geral, o sentimento de pertencimento e de carinho, fazendo com que todos sejam igualmente responsáveis materiais por suas escolas. Quem cuida, não depreda. Essa é uma lição que os jovens, com certeza, irão levar para toda a vida.

É preciso reacender o sentimento dentro das escolas de civilidade, acabando com o paternalismo tolo e infantil de que tudo necessita ser feito apenas pelo governo. Quando uma escola é depredada, toda a comunidade é atingida e aviltada igualmente. Sem cultivar essa ideia de que a comunidade é dona de seus destinos, continuaremos correndo em círculos, sem ir a lugar nenhum.

Educadores estão convencidos, hoje, de que a educação, concebida lá atrás e que visava a preparação de pessoas como força de trabalho, obedientes e mecanizadas, não mais tem lugar na atualidade e que educação, como forma de seleção empresarial, está com os dias contados, pelo menos nos países que já compreenderam a importância de trazer, ao conhecimento, aspectos essenciais a todos os seres humanos como é o caso da compaixão e da bondade. Obviamente que, no caso brasileiro, onde a educação vive ainda com carências básicas, como teto para cobrir escolas, carteiras para os alunos sentarem, banheiros e outras necessidades primárias, trabalhar nesse período de isolamento social não tem sido fácil para os que foram obrigados a entrar na seara eletrônica.

Pesquisas atuais nas bases neurais da emoção, que têm como centro novos modelos para o florescimento humano, são o que existe de mais promissor nas áreas de educação em alguns lugares do mundo, e anunciam uma nova revolução nos métodos de ensino.

Esse tema é, para muitos, o caminho mais prático e seguro para mudar o mundo futuro, livrando os seres humanos da escravidão política, militar, religiosa, libertando os espíritos do fanatismo, do materialismo, revivendo o humano adormecido em cada um. Trata-se de uma tarefa e tanto!

É preciso cultivar em nossos jovens, desde cedo, a mentalidade de que os verdadeiros proprietários das escolas são aqueles que usufruem dela, seja ontem, hoje ou amanhã. Para tanto, é preciso tirá-los da zona de conforto, dar-lhes vassoura, enxadas, pinceis, panos e outras ferramentas de trabalhos e convocá-los a pôr as mãos à obra.

Realizar mutirões nos fins de semana, envolvendo toda a comunidade para cuidar das escolas. Mostrar quão dignificante é o trabalho de manter nossos espaços de vida social comum. É preciso incutir nos mais moços que a escola é, para muitos, seu segundo lar e precisa, pois, ser bem cuidada e preservada. Não pode haver vida social onde imperam o egoísmo e a negligência.

 

 

A frase que foi pronunciada:

“O ideal da educação não é aprender ao máximo, maximizar os resultados, mas é antes de tudo aprender a aprender, é aprender a se desenvolver e aprender a continuar a se desenvolver depois da escola.”

Jean Piaget, psicólogo

Foto: Jean Piaget in Ann Arbor

 

Proatividade

Motoqueiros ultrapassam os carros nas tesourinhas pela direita, tiram o escapamento para aumentar o barulho, entram na contramão das comerciais para fazer a volta, andam pelas calçadas, ultrapassam sinal vermelho onde não há pardal. Carros começam a acelerar nas faixas de pedestre. Alguma coisa precisa ser feita antes que seja tarde.

Foto: correiobraziliense.com

 

Remédio

Corre pelas Mídias Sociais a seguinte postagem: “Três vacinas que o Brasil precisa: prisão em 2ª instância, fim do foro privilegiado e auditoria nas eleições.”

Charge do Duke

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

O general Delgado, que é a pedra no sapato da oposição portuguesa, chegou a São Paulo dizendo que comandou a revolução Beja, e disse que utilizou uma artimanha: o artifício de uma perna manca, que conseguiu através de um grão de milho no sapato. (Publicado em 19/01/1962)

 

Esperando D. Sebastião ou Godot

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Foto: Leonardo Boff

 

Uma das muitas evidências a demonstrar que a democracia brasileira ainda não atingiu a maioridade política, capaz de torná-la menos suscetível às más influências de governos autoritários e poucos esclarecidos, foi dada pelas eleições de 2018. Naquela ocasião, restou aos cidadãos, como alternativa na undécima hora, a opção entre uma esquerda decadente e flagrantemente corrupta e um candidato que, por seu longo e obscuro passado no Legislativo, apontava para a chegada ao poder, de uma trupe de radicais e revanchistas de direita, sem estofo político-ideológico e, pior, sem compromissos claros com o processo democrático.

À bem dos fatos, desde a retomada da democracia nos anos oitenta, o país ainda demanda por governos realmente sérios e hábeis, política e administrativamente, para levar o Brasil à posição que lhe cabe entre as nações desenvolvidas. O retorno à democracia não se fez acompanhar, como se esperava e esperançava, por democratas civis capazes de conduzir o país a bom termo.

Fora o que acreditam os místicos, quando afirmam que o retorno dos civis ao poder seria seguido de imprecações por parte de uma ala de militares, o fato é que a população, de modo geral, ainda está como na peça de Samuel Beckett, Esperando Godot. No nosso caso, serviria, com mais precisão ainda, a imagem profética do sebastianismo, que fez com que os portugueses congelassem no tempo, permanecendo, desde 1578, no aguardo do retorno do rei D. Sebastião, desaparecido na batalha de Alcácer-Quibir.

A tão festeja democracia se, por um lado, pôs termo a uma guerra civil não declarada oficialmente, ainda não disse a que veio. A sequência ininterrupta de escândalos políticos que se seguiram, mesmo que não confiram legitimidade a março de 64, empresta algumas razões àquele fato histórico, sobretudo quando se conhece o caráter dos atuais políticos e a insistência como se laçam famintos aos recursos do erário.

Esses fatos nos levam ao terreno das incertezas, fazendo-nos acreditar que, mais do que democracia, o que se requer primeiramente é uma educação para a democracia. Obviamente que esse caminho não será apontado, de forma alguma, pelas lideranças políticas que aí estão. Quem realmente poderia desempenhar esse papel seria a classe dos professores, dentro das salas de aula. Mas como a prioridade à educação nesse país ainda é uma meta que não saltou do papel para a prática, continuaremos no aguardo. O que se sabe é que não pode haver plena democracia sem plena cidadania.

Por sua vez, o sentido de cidadania plena só pode ser atingido quando um Estado investe boa parte de seus esforços de forma absoluta e sincera em educação. O mês de outubro é particularmente dedicado, em todo o mundo, às comemorações pela tarefa primordial desempenhada pelos professores. Mais do que um reconhecimento pela importância desses profissionais no desenvolvimento dos países, essas comemorações celebram, de forma universal, o único meio encontrado, até hoje, pela humanidade, para progredir material e espiritualmente.

Tivessem frequentado escolas com qualidade de ensino e que, muito mais do que conteúdos, cuidassem da formação moral e cidadã, por certo, a maioria de nossos políticos, de ontem e de hoje, saberiam que esconder dinheiro sujo em cuecas e meias, mais do que uma forma sem higiene de camuflar bens alheios, é um atentado e crime contra todos aqueles que acreditaram em seus compromissos de campanha.

Da mesma forma, evitariam mentir sobre seus reais propósitos, assim como refutariam a obtenção de vantagens para si e seu grupo, seja de que tipo for. Se esse papel, desempenhado pelos profissionais de ensino, não é importante para o processo democrático, então nenhum outro também o é, restando a todos nós esperar pelo retorno de nosso D. Sebastião ou nosso Godot, para nos livrar desta imensa confusão que temos em mãos.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Prevejo a felicidade futura para os americanos se eles puderem evitar que o governo desperdice o trabalho do povo sob o pretexto de cuidar deles.”

Thomas Jefferson, terceiro presidente dos Estados Unidos e o principal autor da declaração de independência dos Estados

Imagem: Rembrandt Peale – Thomas Jefferson – Google Art Project.jpg

 

Reconhecimento

Cabe à Mayara Rocha defender a nomeação dos aprovados no último concurso da antiga SEDESTMIDH, atual SEDES. Com o quadro de funcionários super defasado, principalmente durante a pandemia, os moradores de rua, crianças vulneráveis, idosos precisam de atenção e políticas públicas. Dia 21/10 às 10h, em frente ao Palácio do Buriti, seria simpático se a secretária fosse conhecer quem dedicou anos estudando e abdicando de diversões para fazer mais pela comunidade brasiliense.

–> Texto enviado pelos aprovados no concurso:

Olá, Aprovados no concurso da SEDESTMIDH!

A comissão vem mantendo contato e fazendo articulação com representantes do Governo para que haja nomeações, mas, ao que parece, o quantitativo de nomeações será pequeno. “Pequeno quanto, pessoal?” Não sabemos dizer. Mas considerando os números da LDO 2020 e as limitações da Lei 173, a perspectiva não é muito animadora.
Todos sabemos o quão deficitária está a Secretaria (faz mais de 10 anos desde o último concurso) e, conforme dados da própria SEDES, houve aumento de 300% na demanda por serviços devido aos impactos negativos da pandemia. Isso sem mencionar o fato de que a Secretaria está com apenas 20% do quadro de servidores na ativa.
Precisamos agora destacar a essencialidade da Assistência Social neste momento de pandemia, e o quão deficitária o órgão está em seu quadro de pessoal! Nem mesmo a nomeação das vagas previstas no edital seria suficiente para suprir a demanda. Precisamos nos mobilizar e trazer visibilidade para nosso concurso. Além do mais, a Assistência Social é SERVIÇO ESSENCIAL (vide lei 13.979/20) no enfrentamento à pandemia do COVID-19 e, portanto, está na exceção promovidas pela 173 para nomeações.
Havíamos combinado que a manifestação seria dia 20/10, mas a data foi mudada para 21/10.
Por isso, convidamos a todos a se unirem a nós em um ato público pela imediata nomeação de todas as vacâncias de todos os cargos da carreira pública de Assistência Social!
DIA: 21/10
HORÁRIO: 10h
LOCAL: Em frente ao Palácio do Buriti
TRAJE: Camisa dos aprovados ou, aqueles que não possuírem, pedimos para que utilizem camisas pretas ou azul escura.
OBJETIVO DO ATO: Reunirmos com a Secretaria de Economia, Casa Civil ou com as Secretárias finalísticas (SEDES, SEJUS e MULHER);

👉 Não se atrasem pois nos organizaremos de forma a respeitar o distanciamento social.
👉 Lembrem-se de usar máscara, levar água, guarda chuvas pois existe possibilidade de chover e álcool em gel para uso próprio.
👉CRESS, CRP, CNR e OAB vão participar com fala;

Mais uma vez, contamos com o apoio dos colegas para trazer a visibilidade necessária à nossa categoria pois somente com uma participação maciça mostraremos nossa força!
Vamos juntos conquistar nossas nomeações!
#nomeiasedes 💛💙

 

Cá entre nós

Fake não é. A China quer a vacina da Suécia. A relação entre os dois países não estava lá essas coisas desde a prisão do editor sueco de origem chinesa, Gui Minhai.

 

Consome dor

No Setor de Mansões do Lago Norte, durante toda a semana, os picos de luz foram constantes. Quem trabalha em home office sofreu com as quedas dos provedores de Internet. O atendimento da NET foi perfeito. Do diagnóstico ao compartilhamento da solução.

Foto: portalvarada.com

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

O interessante do assunto, é que a polícia recebe dos cofres da União, desconta para o IPASE, e é auxiliar na Justiça, que recebe a “dobradinha”. (Publicado em 18/01/1962)

Educação remota

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Foto: reprodução/Facebook/Mauro Ribeiro

 

Tempo para reavaliar novos rumos para a educação no Brasil, o Ministério da Educação tem tido de sobra. O que não tem dado tempo para que essa pasta assuma uma posição de liderança, em tempos de pandemia, é o rodízio intenso de cadeira que o MEC vem experimentando desde o início do atual governo. Essa tem sido uma pasta que, à semelhança do que acontece com o Ministério da Saúde, não tem sido tratada com a devida atenção que os tempos impõem. De forma até enviesada, é possível afirmar que a proibição de aulas presenciais serviu como uma espécie de alívio para que o governo deixasse de lado os problemas cotidianos dessa pasta e se concentrasse no que tem sido sua preocupação desde o primeiro dia do mandato: preparar o terreno para as eleições presidenciais de 2022.

A preocupação em limpar ideologicamente o terreno da educação, principalmente nas universidades que, segundo o governo, está dominado pelas esquerdas, fez com que o Executivo centrasse seus projetos e prioridades não na melhoria do ensino, o que seria razoável, mas num contínuo programa de desmonte e de caça às bruxas, como se isso fosse o fundamental para resolver os intricados problemas desse setor. É óbvio que, a essa altura dos acontecimentos, fica mais do que demonstrado que, como aconteceu com o governo Lula em 2002, os governos radicais, sejam da direita ou esquerda, não entendem de administração pública, muito menos do que seja educação. Com isso, a cada dia, Bolsonaro e Lula vão ficando parecidos, não apenas pela sofrível formação intelectual de ambos, mas pelo ranço e preguiça com que foram obrigados a encarar a realidade nacional, sobretudo com relação à questão da educação.

O setor da educação, que na maioria dos países desenvolvidos é encarado como prioridade absoluta e que necessita de políticas suprapartidárias e de longo prazo para se consolidarem, com raras exceções, ainda não encontrou no Executivo uma liderança capaz de abraçar essa causa como a mais importante de todas. Não surpreende, pois, que o Conselho Nacional de Educação (CNE) tenha aprovado, nesta terça-feira (06), o prolongamento do ensino remoto até 2022, depois de seis meses de interrupção das aulas presenciais. Além dessa medida, ficou acertada ainda a junção dos anos letivos de 2020 – 2021, como se isso fosse possível, na prática e no calendário.

A determinação que se estende por toda educação básica até o ensino superior, tanto nas redes públicas quanto nas privadas, empurra com a barriga uma situação que já é, em si, muito controversa. Por outro lado, concede ainda mais tempo para que o governo adote medidas realmente eficazes, numa área em que, até agora, não demonstrou empenho mínimo e mesmo desprezo.

Ao lavar as mãos para um problema que nem mesmo ele sabe a dimensão, o governo ganha tempo para prolongar a agonia de um sistema educacional que é seguramente demonstrado, por torneio de avaliação internacional, um dos piores do mundo. O dublê de ministro da educação e de pastor evangélico, Milton Ribeiro, ele mesmo um estranho e desconhecido na área da educação, tem centrado suas preocupações em questões mais afeitas à função de suas crenças e fé, como é o caso relativo aos gays que, segundo prega, vêm de famílias desajustadas e outras sandices totalmente alheias ao seu mister.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“A filosofia da sala de aula em uma geração será a filosofia de governo na próxima.”

Abraham Lincoln, 16° presidente dos Estados Unidos

Abraham Lincoln. Foto: wikipedia.org

 

Ida e volta

Programas Sociais precisam ter contrapartida. Ou que todos em idade escolar estejam frequentando aulas, ou que não haja membro da família preso, ou que prestem serviço ao governo com as habilidades que tiverem: pintando salas de aula, costurando uniformes, fazendo hortas comunitárias. Apenas o peixe sem ensinar a pescar, aleija e tira a dignidade.

Charge do Genildo

 

Monitoramento

Áreas de Proteção Ambiental, no início de algumas ruas do Setor de Mansões do Lago Norte e do Lago Sul, estão completamente desprotegidas. Churrascos, pescarias e degradação do meio ambiente são flagrantes nos finais de semana ou mesmo em dias de trabalho, sem qualquer fiscalização. Denúncias estão sendo encaminhadas por associações de quadras à Administração.

 

 

Década de 70

Foi-se o tempo em que a temperatura em Brasília não passava dos 23º C. Em 50 anos, 14º C a mais. A situação requer estudos e políticas públicas.

Ilustração do Cícero

 

Agenda positiva

Com avaliação e atendimento destacados, o cartório do 1º Ofício de Notas, com excelente equipe, comandada pelo tabelião Hércules Alexandre da Costa Benício, merece elogios.

Foto: cartorionbdf.com
Foto: cartorionbdf.com

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Lamentável, o que fizeram com as árvores do caminho do aeroporto. Mais da metade das árvores foram serradas à altura de um metro. Ontem, estavam sendo substituídas. (Publicado em 18/01/1962)

Educação e um tempo que passou

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Darcy Ribeiro. Foto: escoladarcyribeiro.org

 

Pouco antes de falecer, em 1997, o educador, antropólogo, escritor e sociólogo Darcy Ribeiro, fundador da Universidade de Brasília (UnB) e criador dos chamados Centros Integrados de Educação Pública (CIEPs), chamou a atenção para um fato que hoje vamos comprovando com tristeza: “ se os governadores não construírem escolas, em 20 anos faltará dinheiro para construir presídios.” Ele mesmo, na condição de brasileiro que antevia, na educação, a única saída para o término do subdesenvolvimento crônico do País, já havia, percebido e experimentado, na própria pele, as dificuldades impostas pelas elites nacionais, para que a educação ocupasse um lugar de destaque absoluto entre todas as necessidades internas.

Já na terceira idade, chegara à conclusão derradeira de que “a crise da educação no Brasil, não era uma crise; mas um projeto.” Um projeto, diga-se, com começo, meio, fim e finalidades objetivas, quais sejam, a perpetuação do ciclo de dependência e subserviência da população aos donos do poder, tal como existia no Brasil da era colonial.

Não é por outro motivo que a educação pública, mormente o montante de recursos a ela destinado, segue aos tropeços, como bem confirma todo e quaisquer certames de exames e testes, tanto no país como em avaliações internacionais, onde o Brasil fica, invariavelmente, na lanterna de popa, com pontuações medíocres e que parece envergonhar apenas os brasileiros de bem.

Também não é por outra razão que ostentamos a quantia de quase um milhão de presos, fossem computados os encarcerados e cumpridos todos os mandatos de prisão em aberto. Por certo, esse número ultrapassaria essa marca, fossem colocados atrás das grades a miríade de políticos, empresários e outros membros da elite nacional, apanhados pela justiça em atos de corrupção.

As predições de Darcy Ribeiro, sobre o descaso com a educação pública de qualidade, podem muito bem ser sentidas por ocasião das rebeliões de presos, que obrigaram boa parte da população brasileira a ficar trancada em casa, com medo do que poderia acontecer.

Hoje, com a escolas fechadas e com parte dos presídios controlados pelas próprias facções do crime organizado, o retrato do Brasil, diante do mundo civilizado, pode muito bem compor um cartaz publicitário para incentivar o turismo com os seguintes dizeres: “Bem-vindos à selva.” E pensar que já tivemos educadores do quilate de Anísio Teixeira (1900-1971), criador das Escolas Parques, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP) e da Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal do Ensino Superior (CAPES). Ao lado do próprio Darcy Ribeiro, foi também um dos fundadores da Universidade de Brasília (UnB).

Além desses educadores de ponta e que poderiam verdadeiramente construir um país desenvolvido, tivemos ainda Paulo Freire (1921-1997), que conhecia a importância e o valor do conhecimento popular, integrado à pedagogia, e é detentor de 27 títulos de doutor Honoris Causa pelas mais importantes universidades do planeta. Graças a ele é que foi implantado o Estatuto do Magistério .

Ao lado desses educadores, destacam-se ainda Maria Nilde Madscellani (1931-1999); Florestan Fernandes (1920-1995); Miguel Arroyo; Jaqueline Moll e muitos outros que orgulham todos aqueles que entendem o verdadeiro papel da educação para a formação de uma nação soberana.

Essas lembranças vêm a propósito da recente entrevista do atual ministro da Educação ao jornal Estadão, e cujo nome nem vale a pena ser citado, tal a coleção de platitudes e sandices que desfilou em sua fala e que demonstra, de maneira patética, o quão distante ainda estamos, em pleno século XXI, do ideário dos educadores aqui mencionados e que enxergavam um Brasil que tinha tudo para dar certo lá nos idos do século passado.

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Duas coisas não podem ser violentadas: a história e a geografia. A história, que é a alma de um país, e a geografia que é o seu corpo.”

José Sarney, ex-presidente do Brasil.

José Sarney. Ficheiro: Foto Oficial Sarney/EBC

 

Promessa

Não falta material para os senadores Major Olímpio, Weverton e Eduardo Girão. Eles prometeram criar um grupo para debater temas onde a corrupção foi comprovada. Um deles é a análise dos empréstimos à Venezuela feitos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento, que já recebeu a resposta de que não era empréstimo, já que não será pago.

Foto: Miguel Ângelo/CNI/Direitos reservados

 

Novidade

Em breve, carros que prestam serviços de transporte, como os Uber, terão que ter um dispositivo para gravação do ambiente no interior do automóvel. Trata-se de uma alternativa de segurança tanto para o motorista quanto para o passageiro.

Foto: tecnoblog.net

 

Passeio

Brasília em Linhas, exposição do artista gráfico holandês M. C. Escher (1889-1972), no Espaço Niemeyer. Em função dos protocolos de segurança, a visitação está restrita a 20 pessoas por vez no salão, de segunda a sexta, das 10h às 16h

Foto: Divulgação

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Muitos funcionários, que esperavam ser transferidos da Asa Norte para a Asa Sul, com a conclusão dos novos apartamentos, estão se desiludindo dessa promessa, visto que os apartamentos a serem entregues já estão distribuídos em cotas para os ministérios que se transferirão. O que é fato, é que os apartamentos da Asa Norte não são bons, nem a Asa Norte oferece conforto. Esta a razão de estar sendo considerada a Asa Norte como área de triagem, o que é muito justo, pensando pelos funcionários. (Publicado em 17/01/1962)

Hieróglifos e Logogramas

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No século III a.C., o matemático, físico e astrônomo grego, Arquimedes, chegou à conclusão de que bastaria um ponto de apoio e uma alavanca para mover todo o mundo de lugar. Explicava o poder que um objeto como uma alavanca, colocada em um ponto específico, possui para multiplicar a força humana. O famoso estudioso afirmava que era, pela ferramenta da ciência, possível entender o mundo como ele é e, portanto, adaptá-lo às nossas necessidades.

Talvez aí, nesse ponto de apoio, capaz de “mover o mundo”, que esteja a razão que sempre fez com que os poderosos, ao longo dos milênios, temessem tanto as ciências e os homens a ela devotados. Livres pensadores, capazes de colocar uma interrogação sobre os destinos da sociedade, nunca foram bem-vindos. Pelo contrário, foram sempre perseguidos, presos, banidos, queimados. No entanto, por mais que sejam apedrejados e renegados, a humanidade deles não pode prescindir, sob pena de tornar sua evolução natural em uma espiral descendente, longe da luz e do saber.

Não por outra razão, quando se ouve alguma autoridade falar em banir o estudo da filosofia das escolas, substituindo-a por outras disciplinas “mais práticas e produtivas”, o que, com certeza, esconde-se por detrás de uma declaração dessa natureza é uma tentativa de impedir que os indivíduos compreendam e julguem o que acontece à sua volta.

Num mundo onde os sábios estão longe do poder, fechados na escuridão, qualquer um que porte uma lanterna a iluminar caminhos, será considerado um inimigo a ser calado e posto fora de cena. A filosofia, como uma espécie de “mãe de todas as ciências”, não pode, numa sociedade que se quer moderna e esclarecida, ser simplesmente banida dos currículos escolares. Seria como retirar o alicerce e a razão primeira de todas as outras infinitas ciências, arrancando-lhes a alma e a consciência.

O papel que cabe aos verdadeiros filósofos é buscar um ponto de apoio para, com a alavanca da curiosidade pela verdade, explicar e mover o mundo em toda a sua complexidade. Somente a partir do entendimento do que está à frente é que se pode dar o passo seguinte. A defesa da Filosofia e dos filósofos, como avatares da humanidade, vem a propósito do momento atual, em que grande parte da humanidade se viu, de surpresa, paralisada e suspensa no ar, à espera de um segundo passo, sem saber para onde e como ir adiante depois de uma pandemia.

É em momentos especiais como esse que necessitamos dos filósofos e dos homens do saber, tão necessários como a água. É em momentos assim, quando o caos parece ter assumido o controle da situação, dominando a cena, que precisamos buscar quem realmente compreende a situação e principalmente o que se seguirá após a primeira fase de superação do vírus.

Somente quando a maré da crise planetária recuar é que poderemos ver os estragos deixados para trás, nos empregos, na economia, na política, e na vida em sociedade. O que se tem no momento é o congelamento da humanidade por longos seis meses e sem perspectivas à frente de um retorno ao que era. Justamente, esse é um dos pontos levantados por uma série de pensadores: haverá um retorno ao que era antes? Ou toda essa experiência traumática apenas serviu para fechar, para sempre, antigos caminhos?

Tirada abruptamente de cena, a humanidade, estressada pela possibilidade iminente de morte, já pode vislumbrar que não está no poder do Estado ou do dinheiro ou do capitalismo a solução para crise atual. Estamos, na visão de alguns pensadores com suas alavancas do saber, diante de um vírus semiótico, ou seja, de algo invisível que não entendemos, mas que precisa ser decifrado, como uma Pedra de Roseta, para nossa própria continuidade.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Penso, logo existo.”

René Descartes, filósofo, físico e matemático francês.

Imagem: Frans Hals – Portret van René Descartes

 

Ar livre

Passeio pelo parque Olhos d’Água é sempre uma experiência agradável. Falta só uma ordem para limpeza no local.

 

Luz aos invisíveis

Milhares de trabalhadores anônimos responsáveis pelo sucesso de eventos turísticos, culturais e empresariais elaboraram um manifesto para garantir investimentos na Lei Cultura Viva, cumprimento da Lei Aldir Blanc e sugerir um estudo do IPEA das novas profissões da cadeia produtiva da economia criativa, que precisam entrar no rol do Código Brasileiro de Ocupações. Além do reconhecimento, a classe reivindica a revisão no prazo para pagamento de impostos, auxílio emergencial e linha de crédito em bancos públicos e privados. O documento na íntegra está logo abaixo.

 

Hemocentro

Estoque de sangue baixo no Hemocentro. A informação está circulando pelo WhatsApp, convidando voluntários. Para acelerar o atendimento disque 160, opção 2, opção 2 novamente e depois opção 1. Ouça até o final da gravação e agende a doação. Veja a seguir.

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Muito embora tenha sido no Rio, estou sabendo de uma briga séria (de murros) que se verificou no DASP. Os detalhes são sem confirmação, mas publicaremos, proximamente, detalhes sobre o assunto. (Publicado em 14/01/1962)

O futuro da humanidade estará lastreado no saber e nas ciências

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Foto: Alex de Jesus

 

É preciso entender a complexidade do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), dentro do que muitos reconhecem como uma crise tributária do país e que há muito tempo reclama por reforma. Sem uma reforma tributária racional, moderna e eficaz, o Fundeb não conseguirá deslanchar do modo idealizado e proposto pelos especialistas em educação.

Com a aprovação pela Câmara dos Deputados do texto base da proposta de emenda à Constituição (PEC) que cria o novo Fundeb, projeto que o governo não desejava que fosse aprovado, já que aumentava a participação da União de 10% para 12,5%, o Fundo não só foi aprovado, como será ampliado, gradativamente, até 2026, podendo chegar a 23% naquele ano, sendo ainda incorporado à Carta Magna como instrumento perene em favor do ensino público.

Com essa aprovação, muitos políticos e técnicos envolvidos na discussão acreditam que haverá um aprimoramento na igualdade de direitos e acesso a uma educação de melhor qualidade. Para educadores, verdadeiramente envolvidos na causa, esses recursos destinados pelo conjunto da sociedade brasileira em prol do ensino básico não são, como considera o governo, um gasto, mas investimentos no futuro do país. Nação alguma alcançou o estágio de pleno desenvolvimento, sem primeiro empreender grande soma de esforços e recursos em educação de sua gente.

Nesse nosso caso particular, o governo foi derrotado nas votações, por entre outras propostas ruins, almejar que o dinheiro do Fundeb fosse usado politicamente para complementar programa de transferência de renda social, tudo isso em pleno ano eleitoral, o que traria vantagens indevidas ao atual presidente e ao seu grupo de apoio.

Mesmo o uso desses recursos para pagamento de aposentadorias e pensões de professores, como chegou a cogitar o governo, foi descartada, depois de pressões vindas de todos os lados. Com a aprovação na Câmara Baixa do novo Fundeb, fica incluído, entre os dispositivos fixos da Constituição, artigo prevendo que a qualidade mínima na educação de base fica atrelada à questões claras e objetivas como o custo aluno qualidade, chamado de CAQ e que será definido justamente com base nesses novos critérios.

Sintomático em toda essa discussão, que se arrasta por anos, é que o MEC, ou seja, a pasta ligada diretamente à questão da educação, sequer apresentou propostas dignas de nota, ou mesmo liderou discussões sobre tão importante tema, se ocupando na substituição constante de ministros. Com isso, e para o bem do Brasil, o governo foi imprensado por uma avalanche de 499 votos a favor do novo Fundeb, contra 7 deputados, a ala mais aguerrida do bolsonarismo.

Depois dessa vitória, os educadores têm um longo caminho pela frente, que é a transformação desses recursos em escolas que sejam modelos em ensino e educação, capazes de tirar, de vez, o Brasil, do subdesenvolvimento e dos derradeiros lugares na maioria das avaliações internacionais que medem a qualidade do ensino e o desempenho dos alunos. Mesmo aqueles que pouco entendem sobre o tema reconhecem que no século XXI, a educação será, sem dúvida o principal referencial de riqueza de uma nação.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Depois da liberdade desaparecer, resta um país, mas já não há pátria.”

François-René de Chateaubriand, escritor, ensaísta, diplomata e político francês

François-René de Chateaubriand. Imagem: wikipedia.org

 

Estatuto

Atendimento prioritário integral à saúde, direito à habitação, à educação e ao trabalho. Essas são as garantias do Estatuto da Pessoa com Deficiência do DF, de autoria do deputado distrital Iolando Almeida, aprovado e publicado.

Deputado distrital Iolando Almeida. Foto: Assessoria

 

Infelizmente

O laboratório, situado no Parque Tecnológico de Brasília – Biotic, conta com a instalação da tecnologia 5G, 100 vezes mais rápida. A transparência, elemento tão caro e vital às verdadeiras democracias ocidentais, precisa, mais uma vez, mostrar a todos, o caminho completo, em baixa velocidade, sobre a segurança e privacidade dos cidadãos com a implantação dessa tecnologia.

Foto: Albert Gea/Reuters

 

Alerta

Antes da pandemia, o preço do combustível chegava aos R$7 nos postos de gasolina. Durante a crise chegou a R$3.50. Vamos acompanhar a oscilação e torcer para que o consumidor não seja o responsável pela recuperação das finanças.

Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília

 

Direto da Câmara

Na terça-feira, dia 28, 10h, pelo Yoututbe, a Câmara dos Deputados apresenta um evento virtual. A Frente Parlamentar em Defesa da Cruz Vermelha, presidida pelo Capitão cearense, Wagner, contará com a presença, por meio do aplicativo Zoom, do presidente da Cruz Vermelha Brasileira, Júlio Cals, e da deputada Patricia Ferraz, que não está em exercício no cargo.

Foto: cruzvermelha.org

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

Está ficando bonita, a grama nas quadras da Fundação. Os moradores reclamam que não há passagens de um lado para outro. (Publicado em 13/01/1962)