Oportunismo oposicionista

Publicado em ÍNTEGRA

VISTO, LIDO E OUVIDO Criada por Ari Cunha (In memoriam)

Desde 1960 Com Circe Cunha e Mamfil

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Com o contingenciamento, obrigatoriamente imposto pelo atual governo nos recursos destinados a diversas áreas e ministérios, sobretudo no custeio de algumas despesas na educação pública, a oposição, ou o que restou dela, parece ter encontrado aí uma fórmula fácil para tentar reavivar o apoio popular, perdido nas últimas eleições. Apoio do eleitorado, assim como o apoio político é tão consistente como fumaça ao vento, mudando de direção conforme o deslocamento do ar.

Ainda assim, e contando com a solidariedade oportunista do chamado Centrão, um aglomerado de parlamentares que se juntam em determinados momentos para fazer valer suas ambições pessoais e assim fugir de compromissos que possam instaurar princípios mínimos de ética pública, a oposição pegou carona nas manifestações de rua e, num primeiro momento, parece ter readquirido certa visibilidade.

Parte da imprensa, que vai nessa mesma linha, ajudou a difundir e a exagerar esse renascer. De cara, o que se observou nessas manifestações, ocorridas em diversas partes do país, foi o enorme esforço da oposição na feitura desses protestos. A tal ponto que o objetivo original que seria o da defesa por mais verbas para a educação, ficou totalmente em segundo plano. O que se via e ouvia nas ruas eram os antigos gritos de guerra entoados de forma ensaiada de Lula Livre, fora Bolsonaro e outras sandices bem ao estilo oportunista dessa gente.

Bandeiras dos partidos da oposição, do MST, MTST, CUT e outros satélites da esquerda reapareceram em grande quantidade. De fato, o que se pode constatar é que houve a utilização dos professores e estudantes como massa de manobra ou, como afirmou o presidente, “idiotas úteis”, para os partidos e movimentos de esquerda, voltarem às ruas de onde foram banidos recentemente. Engana-se quem acredita que a esquerda, assim como seus movimentos e filiais, possui algum interesse na questão da educação.

Os rankings internacionais que avaliam o desempenho e a qualidade da educação em diversos países vêm, seguidamente, colocando o Brasil nas últimas posições em diversos quesitos, o que prova que, depois de quinze anos ininterruptos de gestão esquerdista, esse setor ainda represente o calcanhar de Aquiles do nosso país. Ainda assim, contando com o apoio sincero de professores e alunos, sempre abduzidos pelas narrativas fantasiosas das esquerdas, os protestos foram aparentemente significativos.

De toda a forma, esse é um fato do qual o governo precisa tomar todas as preocupações possíveis se deseja continuar governando, sem maiores sobressaltos, o Brasil. Ao juntar-se ao Centrão, as oposições conseguiram, pelo menos nesse instante, reacender sua performance não apenas no parlamento, mas nas ruas. Da mesma forma que as esquerdas usam despudoradamente o apoio de professores e estudantes para seus propósitos de poder, utiliza também o Centrão e outros grupos de políticos desgarrados dentro do Congresso para impor sua pauta e dificultar a vida do atual governo.

Tão logo tenha obtido aquilo que almeja, essa mesma esquerda, sem o menor remorso, irá deixando, estendido pelo caminho, antigos companheiros de batalha. Para quem duvida desse tipo de estratégia sem ética, basta ouvir o que tem dito pessoas outrora importantes dentro dessa corrente, como é o caso do ex-ministro, e ex-Todo Poderoso dos governos petistas, Antônio Palocci.

O que a esquerda e os doidivanas do Centrão assinam em baixo não é a melhoria da educação ou qualquer outra melhoria para o país, mas tão somente o poder, nem que para isso tenha que sacrificar 200 milhões de brasileiros.

 

*Obs. quanto à imagem em destaque: o verbo ter empregado no sentido de existir é considerado gramaticalmente incorreto pela norma culta. Além disso, nesse sentido e na pior das hipóteses, ele seria impessoal; logo, não admite sujeito e, se não admite sujeito, não deveria ter sido conjugado no plural.

 

 

A frase que foi pronunciada:

“O carioca votou no macaco Simão pensando que só fosse roubar bananas!”

Dona Dita, aposentada com seus pensamentos

 

 

Parceria

Alunos do 5º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio estão prontos para produzir textos literários para a 6ª edição da Olimpíada de Língua Portuguesa. Numa parceria entre o Itaú Social e o Ministério da Educação, sob a orientação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária, o evento é um incentivo aos professores da rede pública na prática literária voltada aos estudantes.

 

 

Fonética

Por falar em Educação, veja a seguir uma das fotos que simbolizaram o movimento nas ruas pela Educação. Pela idade de quem segura o cartaz, prova-se que é o legado do governo anterior.

 

 

Gestão

Uma das principais inovações implementadas administrativamente pela Diretoria Geral do Senado foi o processo de seleção interno, que resultou na escolha de Daliane Aparecida Silvério de Sousa para a direção da Secretaria de Gestão da Informação e Documentação. O próximo processo seletivo interno será para ocupar a direção da Secretaria de Gestão de Pessoas, que era ocupada por Paulo Ricardo dos Santos Meira.

Foto: Pedro França/Agência Senado

 

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

A lagarta vai acabar com a grama da Esplanada dos Ministérios, e embora o prefeito tenha autorizado, o Departamento Geral de Agricultura não recebeu, até hoje, uma única lata de veneno para extermínio das lagartas. (Publicado em 19.11.1961)

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