Educar a família e a sociedade antes de educar as crianças é a única saída

Publicado em ÍNTEGRA

VISTO, LIDO E OUVIDO, criada por Ari Cunha (In memoriam)

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Foto: correiobraziliense.com.br

 

Transformadas de escolas em centros de reabilitação de menores, vários colégios se limitam a cumprir o que manda o conteúdo programático e a carga horária, mantendo-se o mais distante possível de qualquer envolvimento maior para a própria segurança de seus profissionais.

Por outro lado, as delegacias e a justiça muitas vezes não dão o pronto atendimento e atenção a esses casos, deixando os professores à própria sorte. Desse modo, envoltas em problemas estranhos ao processo de educação e que, em muitos casos, são de ordem social ou mesmo de polícia, muitas escolas e professores não conseguem se inserir nas comunidades em que se encontram, sendo raros os casos de uma relação saudável e amigável entre esses atores.

Como a devida responsabilização, perante o Estado, de pais e responsáveis de alunos é ainda uma possibilidade distante, o adequado processo de ensino vai sendo empurrado para um futuro incerto e sem solução à vista. Nossas escolas, sobretudo as públicas, ficaram paradas no tempo, preparando os alunos para um mundo que já não é o mesmo e que requer outro tipo de profissional, com outras habilidades. Além disso, tem que lidar com problemas que antes eram resolvidos dentro das famílias, no âmbito das relações entre pais e filhos. Sabe-se que as escolas são o espelho da sociedade em que estão inseridas.

No nosso caso, as escolas públicas, principalmente aquelas localizadas nas regiões mais carentes, estão imersas numa sociedade onde a violência é um fato corrente no dia a dia dos alunos. Em muitos lugares, é comum os bandidos da região mandarem fechar as escolas. Em outros, os intensos tiroteios impedem que os estudantes possam ir às aulas. O tráfico de drogas e o consumo de álcool é uma realidade dentro e nos entornos das escolas. Para aqueles estabelecimentos onde não há um policiamento ostensivo, como é o caso dessa CAIC na Ceilândia, os casos de violência são uma constante e amedrontam os professores, o que tem reflexos diretos no processo de ensino e no funcionamento das escolas. Não há como pensar em ensino de qualidade, capaz de colocar o país nos primeiros lugares nesses rankings internacionais de avaliação do ensino, enquanto não forem solucionados problemas básicos no âmbito de nossa sociedade, como é o caso da violência endêmica, suas causas e suas múltiplas consequências.

No dilema atual que propõe resolver os problemas sociais de nosso país, por meio da educação, é colocado outro que aponta que somente vamos resolver as questões da melhoria de nossa educação pública quando pudermos educar também as famílias e a sociedade conjuntamente.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“O envolvimento dos pais é importante na educação por vários motivos:

  • Determinar objetivos com as crianças e acompanhar de perto o resultado;
  • Monitorar as notas e trabalhos para ter certeza de que estão no caminho certo;
  • Usar com frequência aplicativos adotados pela escola para acompanhar o desenvolvimento e atividades dos filhos;
  • Estimular a relação social entre as crianças e professores;
  • Pais e professores unidos podem cobrar mais verbas dos municípios, estados e união ou mesmo apresentar novos projetos.”

Justificativas para a participação dos pais nas atividades da escola descritas pela NEA – Associação Nacional de Educação (norte-americana, fundada em 1922)

Charge do Chaunu

 

 

Brasília

Ipês Roxos têm poder de redimensionar o turismo em Brasília nesses meses. Se as cerejeiras do Japão o fazem, em termos de beleza estamos bem perto. Faltam um projeto bem desenhado, divulgação no Brasil e no mundo e convencimento para as áreas de turismo do governo e universidades darem o primeiro passo.

 

 

Atleta

Fila Skates foi quem acreditou na atleta brasileira Camila Cavalheiro, que vai competir na modalidade Inline Downhill, a modalidade mais rápida da patinação. Com alto desempenho no esporte, Camila foi convocada pela Confederação Brasileira de Hóquei e Patinação (CBHP) para participar do World Roller Games 2019, em julho. Sem dinheiro, começou uma campanha para arrecadar fundos na Internet, mas a alta performance convenceu patrocinadores que vão bancar a atleta. Agora é só torcer. Leia mais sobre a atleta a seguir.

Foto: Divulgação

Patinadora brasileira é a primeira mulher nas olimpíadas Roller Games 2019 em Barcelona

Camila Cavalheiro irá competir na modalidade Inline Downhill, a modalidade mais rápida da patinação

Na busca de qualidade de vida e lazer, muitos brasileiros estão se tornando adeptos da patinação. De acordo com uma pesquisa feita em 2017 com 1141 brasileiros pelo maior portal de patinação do Brasil, Adreninline, a prática de andar de patins é recente, pois a maioria, 80,1%, pratica o esporte há menos de três anos, sendo que deste total, 52,8% estão no esporte a menos de um ano. A ascensão do esporte fez com que atletas ganhassem notoriedade, como é o caso da Camila Cavalheiro, primeira brasileira que irá competir na modalidade Downhill nas olimpíadas Rollergames 2019 em Barcelona.

Tudo começou apenas como um hobby no ano de 2013. “Eu estava passando por uma loja de artigos esportivos, até que os patins me chamaram atenção após eu assistir um vídeo dentro do próprio estabelecimento sobre o esporte”, explica Camila. A paixão por patinar foi tão intensa que já no ano seguinte ela participou do primeiro campeonato em Curitiba (PR) de nível nacional e obteve seu primeiro pódio, 1º no Jump e 3º no slide. No total, a atleta já participou de sete competições de Freestyle slide.

O início de tudo

Natural de Maringá (PR), Camila hoje tem 30 anos e mora na região da Penha (SP). Apesar do reconhecimento, sua trajetória foi de altos e baixos até conseguir o reconhecimento como a primeira e única patinadora feminina que irá participar deste grande evento internacional. “Infelizmente o esporte ainda não tem tanta visibilidade se comparado aos demais, e a situação se torna ainda mais complicada pelo fato de ser uma mulher competindo, já que não temos ainda o mesmo espaço que os homens, tanto que as próprias jogadoras da seleção do Brasil de futebol fizeram um apelo”, ressalta a atleta.
Patinadora brasileira é a primeira mulher nas olimpíadas Rollergames 2019 em Barcelona

Camila será a primeira mulher que irá competir na modalidade Inline Downhill no World Roller Games que acontece em Barcelona, além de ser a primeira brasileira que participa da competição. A modalidade é a mais rápida da patinação, e pode alcançar velocidades acima de 100km/h.

 

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

A medida foi uma das corajosas iniciativas do governo do sr. Jânio Quadros, consolidada, agora, no regime parlamentarista. (Publicado em 24/11/1961)

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