Até quando?

Publicado em ÍNTEGRA

DESDE 1960 »

jornalista_aricunha@outlook.com

MAMFIL e Circe Cunha

No ciclo perverso da corrupção, a cada nova crise, lá estão os mesmos nomes, as mesmas siglas partidárias, as mesmas empresas, os mesmos modos de atuação e os mesmos resultados. Na aritmética cruel, para cada ganhador esperto, legiões de brasileiros são empurrados à força para a indigência.

As consequências nefastas desse modo de agir, invariável e obrigatoriamente, recaem sobre a imensa base da pirâmide. Dessa forma, não chega a ser estranho que sejam as mesmas classes de dirigentes e empresários aqueles que menos sentem os efeitos das crises. Pelo contrário, não bastassem estar por trás da desconstrução do pais, ainda lucram com a crise na forma de especulação e outras tramoias contábeis engenhosas.

Como os números não aceitam prestidigitações e outras manobras, a depressão econômica chega e se instala. A partir desse ponto mais baixo, recomeçam os ciclos de ajuste das contas públicas, nos quais aqueles que menos têm são forçados a contribuir e dar sua parcela de suor para as tarefas de reconstrução do Estado.

Imediatamente depois de recompostas pelo esforço nacional, as riquezas voltam a ser geridas pelos mesmos personagens de sempre, até que o ciclo volte a se encerrar e tudo se reinicie numa roda sem fim.

A frase que não foi pronunciada

“Para mudar, existir já é um grande passo!”

Ulisses Guimarães, de onde estiver

Pauta

»Anísio Jobim foi um senador atuante na década de 1950. Há algumas descrições da atuação legislativa desse parlamentar na página do Senado. Fica a sugestão de pauta para informar à população alguma coisa boa dessa penitenciária, que leva o nome do senador e que espantou o mundo com tanta barbárie

Interatividade

»Na frente, o Exército. Depois, o Ministério da Educação, a Polícia Federal e o Senado. Essa é a ordem dos cliques na internet. Na página do Facebook do Senado, no último dia do ano, 2.398.430 perfis curtiram a página. O levantamento é do site Socialbakers.

Escola Parque

»Professor Julio Gregório, valorize as professoras que trabalham na Escola Parque, convide um conselho de notáveis docentes que participaram da construção da cidade, ouça as opiniões, valorize as experiências aproveite o melhor do velho e do novo. Esse é o segredo para a educação na capital do pais voltar a ser modelo.

Material

»Com as redes sociais, mães se unem para trocar informações sobre material escolar mais barato. Seria um aplicativo e tanto se a interatividade dos participantes fosse suficiente para driblar a inflação. Por enquanto, só por grupos no WhatsApp e Facebook.

Árvores

»Um passeio pelo Eixão e as frutas se multiplicam. Mangueiras, goiabeiras, amoreiras e por aí vai. Osanam Coelho deve ser lembrado por isso. Por falar nisso, onde estão sendo plantadas as 112 mil mudas de árvores prometidas pelo GDF? O orçamento passou R$1,5 milhão para se harmonizar com o progresso.

Estupidez

»Ainda sobre o verde, alguém despreparado fez uma poda em três árvores perto do ponto de ônibus nas quadras 500 Norte. Conseguiu o feito de tirar o conforto dos passageiros que se abrigavam do sol. As árvores de mais de 20 anos morreram.

Vândalos

»Pena simples aos pichadores. Em caso de flagrante, bastaria lavar a sujeira feita. A Biblioteca Nacional está de cortar o coração.

Requinte

»Em uma parada da Asa Sul, duas manifestações interessantes. O Fora, Temer estava escrito com spray, e no Fora, Dilma o spray aspergia uma placa pré-moldada com a frase.

Detran

»Voltam as barreiras eletrônicas do Detran. Na ponte do Lago Sul, alguns motoristas já foram surpreendidos. Os moradores do trecho 9 no SMLN aguardam ansiosamente por uma barreira antes da entrada do trecho. Vários carros já capotaram ali. Se a redução de velocidade é obrigatória para a segurança dos motoristas, esse é o caso.

»História de Brasília

O sr. Jânio Quadros foi o único presidente que saiu e não teve seus a los desfeitos pelo sucessor. Ele mesmo destruiu muita coisa do governo anterior, mas ninguém desfez nenhum dos seus atos. (Publicado em 21/9/1961)

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