Água é questão de segurança

Publicado em ÍNTEGRA

Desde 1960
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com Circe Cunha e Mamfil;

         Técnicos e especialistas no assunto são unânimes em reconhecer que a crise hídrica que assola todo o Distrito Federal , com todos os seus desdobramentos é um fenômeno que teremos que conviver por tempo indeterminado e ainda com a perspectiva de experimentarmos um agravamento progressivo da escassez de água. Obviamente que esse problema não surgiu da noite para o dia, apanhando todos de surpresa.

         Trata-se de uma previsão e de uma expectativa a muito anunciada e que ganhou contornos de uma calamidade certa, tão logo se verificou a explosão demográfica e sem controle da cidade. Enquanto a cidade sofria um processo, sem precedente de inchaço populacional por conta do populismo político que se instalou na capital com a nefasta maioridade política do Distrito Federal, as áreas do entorno da cidade, principalmente aquelas reconhecidamente situadas em sítios de proteção ambiental, foram transformadas de zonas rurais em condomínios urbanos , num piscar de olhos.

          O surgimento dessas verdadeiras cidades dormitórios, sem infraestrutura alguma passaram a ser abastecidas de água de maneira improvisada e sem planejamento estratégico. Muitas dessas localidades resolveram o problema da escassez de água com a perfuração de uma quantidade incalculada de poços artesianos, agravando, ainda mais o problema, pela extração ilegal e sem controle desse recurso.   O cinturão agrícola em torno da capital, pensado originalmente para abastecer a cidade, foi engolido pelo agro negócio, com o plantio de monoculturas em extensos latifúndios acabaram por cercando a capital, agrava mais ainda o problema da falta de água. Pior do que todos esses eventos juntos foi a decisão em abandonar o projeto redentor representado pela criação do grande lago São Bartolomeu. Ao decidir não construir a imensa barragem o governo na ocasião não só assumiu as responsabilidades pela atitude , como condenou à incerteza o próprio futuro da capital, deixando à descoberto o abastecimento de água dos brasilienses.

         Essa é justamente uma daquelas medidas que separa o estadista no comando do Executivo, com visão do amanhã, do restante dos políticos aventureiros que assumem posições elevadas de olho apenas em vantagens pessoais de todo o tipo. Estabelecida a realidade cruenta e seca, vamos sendo , por força da necessidade, empurrados a adotar medida drástica de deslocar milhares de moradores do sítio destinado a formação da barragem. O problema da escassez de água, por sua natureza e importância , se sobrepõe a quaisquer outra razão de Estado, se constituindo numa verdadeira questão de segurança interna.

A frase que foi pronunciada:

“Não pense que não há crocodilos só porque a água está calma.”

Provérbio malaio

Área federal

Como falta ação preventiva, a UnB virou o paraíso dos ladrões de carro. Arrombamento, furto de pneus, e ligação direta que levam os automóveis tranquilamente, sem que qualquer larápio seja incomodado. Além disso os passageiros da linha 110 rodoviária/UnB também já perderam objetos pessoais para os ladrões. A rapaziada que se desloca à pé é a que corre mais riscos. Sem segurança e iluminação, as trilhas levam ao medo e insegurança. Os contratos com segurança que deveriam triplicar, foram suspensos.

Importante e atual

Comissão de Assuntos Sociais do Senado discute “Assédio sexual, moral e psicológico no ambiente de trabalho”. Com a condução da senador Marta Suplicy, foram convidados, Janete Vaz Presidente do Conselho de Administração do Grupo Sabin, Ana Cláudia Rodrigues Bandeira Monteiro Vice-Presidente da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho – ANPT, Sandra Gomes Melo da Delegada-Chefe da Delegacia de Atendimento à Mulher. Maria Gabriela Prado Manssur, Promotora de Justiça do Estado de S.P. Luiza Sousa Cruz, Diretora de Articulação da ONG ULTRA e Lourdes Maria Bandeira, Chefe do Departamento de Sociologia da Universidade de Brasília – UnB.

Civil

Eric Seba,  diretor da Polícia Civil acompanha o desenrolar da nova delegacia que irá fundir a Divisão Especial de Repressão ao Crime Organizado (Deco), a Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Administração Pública (Decap) e a Divisão de Crimes contra a Ordem Tributária (Dicot). O prédio está em reforma e fica no Parque da Cidade, onde era a DPE. Independente do espaço físico, Seba garante que mesmo antes da inauguração prevista para janeiro do ano que vem os trabalhos integrados já começaram.

Ideias

De forma simples e alegre os enfermeiros do Hospital das Forças Armadas resolveram compor um funk “Olha a proteção” para evitar infecções hospitalares. Aliás uma mudança simples da maçaneta para a péçaneta já resolveria grande parte do problema. Observe que o médico abre a porta do quarto, enfermeira e o pessoal da faxina. Se no lugar das mãos, os pés abrissem as portas, muita infecção seria evitada.

Abuso

Funcionário da Claro surrupiou dados da cliente para alcançar metas. É a única explicação para quem tem o plano alterado sem autorização. Pior. Alguém foi pessoalmente à loja da Claro, fez o pedido de mudança do plano com documentos completamente diferentes da titular. Só com a anuência do vendedor essa transação ilícita poderia ser feita. O pior da história é que a cliente está sendo tratada como devedora.S

HISTÓRIA DE BRASÍLIA   13/12/2017

 O desvio, que era feito nas piores condições, recebeu a visita de uma máquina. Diminuíram os buracos, e aumentou a poeira. O correto seria concluir o asfalto. (Publicado em 10.10.1961)

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